Carlos Arthur Nuzman
A Candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos de 2016 é um projeto do Brasil, que tem a força de transformar a cidade e o país e promover a inclusão social da juventude através do esporte.
É também a candidatura da América do Sul, que nunca sediou os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Para o Comitê Olímpico Internacional (COI), trata-se de uma oportunidade histórica de abrir novas fronteiras e inspirar os valores olímpicos em mais de 180 milhões de jovens, dos quais 65 milhões no Brasil.
E a cidade e o país estão prontos para assumir essa responsabilidade.
O projeto Rio-2016 foi considerado o melhor pelo relatório da Comissão de Avaliação do COI, que aprovou todos os quesitos apresentados no dossiê da candidatura brasileira.
O documento destaca que a transição do comitê de candidatura para um comitê organizador Rio-2016 se beneficiaria da continuidade da experiência e do conhecimento acumulados nos Jogos Pan-Americanos Rio-2007. E ressalta ainda o integral apoio dos governos federal, estadual e municipal.
Por isso, o relatório representa o reconhecimento da competência e dedicação de todos os que trabalham para trazer os Jogos para o Brasil.
O projeto Rio-2016 está alinhado com o plano de desenvolvimento da cidade e com a realização da Copa do Mundo de 2014. As soluções integradas de transporte atenderão tanto aos clientes dos Jogos como à população. O plano de sustentabilidade engloba ações fundamentais, como conservação das águas e energia renovável.
Com os Jogos, a rede hoteleira ampliará a oferta de hospedagem, acompanhando a expansão do turismo. Na segurança, os governos atuarão de forma integrada, ampliando programas bem-sucedidos, como o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), o que deixará benefícios para a sociedade.
E, no esporte, o maior legado será o Centro Olímpico de Treinamento, que impulsionará o desenvolvimento de atletas de todo o país.
Todos os investimentos do projeto contam com fontes identificadas de recursos e garantias dos três níveis de governo. Além disso, a robustez da nossa economia e a capacidade de reação do Brasil à crise mundial fazem da Rio-2016 a escolha mais segura no cenário econômico atual.
A própria candidatura já deixa legados, ao promover a imagem positiva do país e estimular a implantação de projetos de reurbanização, como o de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro.
Estamos confiantes de que o Rio realizará Jogos Olímpicos e Paraolímpicos inesquecíveis, com o poder de transformar o país e o continente.
CARLOS ARTHUR NUZMAN é presidente do comitê de candidatura Rio-2016








semelhante ao 

Tal fato constitui-se em grave descumprimento do contrato de concessão, e, como já é do conhecimento da ANTT há mais de cinco anos, total omissão da Agência Reguladora de Transportes, em relação ao contrato e a bens públicos sob sua fiscalização. Além de impedir o acesso das cargas ferroviárias ao município de Salvador e consequentemente a seu porto, reduzindo a competitividade do mesmo, a desativação do trecho impede também a expansão do transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana de Salvador
prejudicando a população de baixa renda das cidades da RMS.
mas também da modernização da gare ferroviária e de seu entorno, assim como do antigo sítio de La Seita, o terreno baldio conhecido como Belle-de-Mai. E, ainda, a reconstrução da rua de La Republique, que irá reconectar a praça La Joliette ao Vieux Port. Sobretudo, fazia-se necessário revitalizar uma zona que fôra destruída pela desindustrialização da cidade, uma região onde antes viviam 30.000 habitantes, com índices de desemprego e pobreza que ultrapassavam todas as médias locais. O plano geral da operação Euroméditerranée. O objetivo da operação, concebida pela Câmara de Comércio e os representantes eleitos do bairro, foi aceito pelo Estado, que financia metade da iniciativa. Desde o início, uma regra foi estabelecida: para cada € 1 de recursos públicos, deveriam ser captados € 3 na iniciativa privada.
Renaud Muselier, à época um jovem partidário de Chirac [chiraquien] e braço-direito [premier adjoint] de Jean Claude Gaudin – que acabara de conquistar a Prefeitura de Marselha –, presidia a empresa pública Euromeditéranée. O começo da operação foi lento e gerou bastante ceticismo; três diferentes Diretores Gerais estiveram à frente dos trabalhos. No entanto, já em 2005, os primeiros resultados apareceram e o prazo de duração da Euromeditéranée foi estendido por seis anos. A via-expressa A7 será totalmente reurbanizada.Imagem: Hoje, ninguém mais lhe nega o sucesso. Os € 300 milhões até aqui investidos pelo poder público, já geraram outro €1 bilhão de investimentos privados, isto é "um efeito multiplicador equivalente a 3,5", assinala M. Muselier. "Atingimos um estágio de não-retorno", constata Yves Lyon, o arquiteto-urbanista escolhido para planejar a zona litorânea da operação Euromed.
Os galpões do Porto acolherão um complexo comercial e de lazer com 40 mil m² de área. "As diretrizes traçadas em 1995, permanecem as mesmas", afirma François Jalinot, atual Diretor Geral do Euromeditérranée. "Nos cabia proporcionar a Marselha e à sua população, o acesso à riqueza econômica, velando sempre pelo equilíbrio social; consolidar a atividade portuária, diversificar as atividades econômicas direcionando-as para a `Nova Economia`, do conhecimento, das telecomunicações e da informação. Era necessário, ainda, agenciar 1 milhão de metros quadrados para o setor imobiliário, o que significaria 4.000 novas moradias e a reabilitação de outras 6.000, objetivando a geração de 15.000 empregos suplementares". Dez anos passados, a metade desses objetivos está a um passo de ser atingida, apostando-se numa harmonização entre os interesses imobiliários e sociais, a Cultura e a Arquitetura. 

O ambicioso projeto parisiense é visto como a maior tranformação que a cidade irá sofrer desde o século XIX. Além disso, segundo o presidente, o plano vai criar um milhão de postos de trabalho durante os próximos 20 anos.
Assim, podemos deixar de lado o curto raciocínio da ampliação de avenidas ou da construções de novas pontes. Fica a pergunta: qual cidade tendes em mente?








Com custo estimado em mais de R$ 500 milhões, a nova Arena esportiva implicará na demolição da atual Fonte Nova do Ginásio Antônio Balbino e do parque aquático. 


Tudo isto no embalo da baía imensa, concentração de águas diluvianas resguardadas pelo forte heroico e solitário, cuja simples localização atemorizava a presença de piratas de todo tipo, ávidos de se lançarem sobre as riquezas da América Portuguesa. Os piratas do mar já não ameaçam a cidade, mas o passar dos anos foi tornando cada vez mais evidente a devastação promovida pelos piratas imobiliários, apoiados pelos piratas da política.