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Osvaldo Campos
Já estamos em maio e desde o final de dezembro a Codeba, permanece sem o seu presidente. O impasse se dá por conta de divergências acerca da ampliação do terminal de contêineres. Brasília desejando realizar um aditivo ao contrato do atual concessionário e os usuários do porto defendendo uma nova licitação e a introdução da concorrência nos serviços de movimentação de contêineres.
Enquanto isto, a crise financeira global, que afetou fortemente o comércio
mundial, já mostra seus reflexos nos portos baianos com queda acentuada na receita. E continua a indefinição em relação aos futuros responsáveis pela ampliação do porto de Salvador. Esta demora trará prejuízos futuros para toda economia baiana.
Enquanto isso, os portos concorrentes de Pecém, Suape e Recife, administrados localmente por seus governos estaduais, são tratados pelos mesmos como prioridades estratégicas na atração de novos empreendimentos e na geração de emprego e renda para seus estados.
O que tem levado os baianos ao imobilismo? É chegada a hora do Governo da Bahia tomar uma posição política em defesa da nossa economia e do comércio exterior baiano.
Também em relação ao turismo marítimo, permanece o imobilismo na Codeba.
Apesar de Salvador apresentar um crescimento expressivo no número de escalas de Cruzeiros Marítimos, 103, com mais de 150.000 turistas visitando a cidade na última temporada encerrada em abril, os investimentos previstos para a implantação de um moderno terminal de cruzeiros marítimos desde 1988, ainda na gestão Sylvio Faria na Codeba, permanecem indefinidos.
A concepção equivocada da administração municpal e de seus novos planejadores, acerca da importância do porto de Salvador para a economia da cidade e do estado, as constantes mudanças na presidência da Codeba, seis nos últimos seis anos, são fatores determinantes para a atual situação de incertezas. Contudo, o pensamento do novo secretário de planejamento do estado é um sinal alentador. Nada impede que Salvador, a exemplo de outras cidades como Barcelona e Amsterdan continue sendo um importante porto cargueiro
Já estamos em maio e desde o final de dezembro a Codeba, permanece sem o seu presidente. O impasse se dá por conta de divergências acerca da ampliação do terminal de contêineres. Brasília desejando realizar um aditivo ao contrato do atual concessionário e os usuários do porto defendendo uma nova licitação e a introdução da concorrência nos serviços de movimentação de contêineres.
Enquanto isto, a crise financeira global, que afetou fortemente o comércio
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Enquanto isso, os portos concorrentes de Pecém, Suape e Recife, administrados localmente por seus governos estaduais, são tratados pelos mesmos como prioridades estratégicas na atração de novos empreendimentos e na geração de emprego e renda para seus estados.
O que tem levado os baianos ao imobilismo? É chegada a hora do Governo da Bahia tomar uma posição política em defesa da nossa economia e do comércio exterior baiano.
Também em relação ao turismo marítimo, permanece o imobilismo na Codeba.
Apesar de Salvador apresentar um crescimento expressivo no número de escalas de Cruzeiros Marítimos, 103, com mais de 150.000 turistas visitando a cidade na última temporada encerrada em abril, os investimentos previstos para a implantação de um moderno terminal de cruzeiros marítimos desde 1988, ainda na gestão Sylvio Faria na Codeba, permanecem indefinidos.
A concepção equivocada da administração municpal e de seus novos planejadores, acerca da importância do porto de Salvador para a economia da cidade e do estado, as constantes mudanças na presidência da Codeba, seis nos últimos seis anos, são fatores determinantes para a atual situação de incertezas. Contudo, o pensamento do novo secretário de planejamento do estado é um sinal alentador. Nada impede que Salvador, a exemplo de outras cidades como Barcelona e Amsterdan continue sendo um importante porto cargueiro
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Engenheiro e Mestre em Administração, foi gerente de operações e diretor da Codeba (1983-1999) e Superintendente de Transportes da Bahia (2001-2006). É autor da tese : Portos e Competitividade - A questão Portuária na Bahia. Atualmente é Conselheiro da Fieb (Infra-estrutura).
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