quarta-feira, 22 de março de 2017

Waze vai lançar sistema de carona no Brasil até o final do ano

Claudia Tozetto - O Estado de São Paulo
O aplicativo de navegação em mapas Waze vai lançar no Brasil, até o final do ano, seu serviço de caronas.
A ideia é conectar os motoristas que dirigem com o carro vazio todos os dias com passageiros em busca de transporte para as mesmas localidades. O lançamento do novo serviço vai acontecer no Brasil até o final do ano, anunciou a diretora global do Waze, Di-Ann Eisner, durante o evento Google for Brasil realizado pelo gigante das buscas no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
A empresa não divulgou a data exata de estreia do serviço. Ao contrário do Uber, em que motoristas cobram por viagens como um táxi, o Waze Carpool deixará seus usuários apenas dividirem o custo da viagem: um motorista que anda com o carro vazio poderá pegar passageiros pelo caminho e rachar com eles gastos com gasolina e pedágio, por exemplo.
O Google não é o primeiro a fazer isso: o francês BlaBlaCar aposta nisso, apenas para viagens intermunicipais, enquanto o aplicativo de rotas de transporte público Moovit tem testado sistema semelhante em Israel e na Itália.
 Até agora, o novo serviço do Waze passou por testes em Telavive, Israel, cidade-sede do Waze, e na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos. São Paulo deve ser a primeira cidade brasileira onde o serviço será lançado, já que, segundo Di-Ann, é cidade com maior número de usuários do Waze em todo o mundo -- o Brasil é o segundo maior país no aplicativo de navegação em mapas. "Vamos ajudar as pessoas a economizar dinheiro e vamos ajudar a retirar carros das ruas", diz Di-Ann. "São Paulo pode ter metade dos carros nas ruas e a velocidade do trânsito vai melhorar."
 Como funciona.
O Waze Carpool funciona de forma diferente de aplicativos de carona paga, como Uber ou Cabify. A ideia é que os passageiros compartilhem suas principais viagens do dia, como o caminho de casa para o trabalho e vice-versa. Além disso, os motoristas que oferecem a carona não podem lucrar com as caronas: o valor pago pelo passageiro deverá cobrir apenas os custos com combustível e manutenção do veículo.

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