
Inaugurada em 1951, a Fonte Nova recebeu o nome do então governador da Bahia, Otávio Mangabeira. Ao longo de sua história, o espaço recebeu mais de 300 jogos do clássico baiano Bahia x Vitória. A área dará lugar à Arena Fonte Nova, estádio que começa a ser construído no início de setembro para receber os jogos da Copa de 2014.
O estádio terá capacidade para 50,4 mil torcedores, com possibilidade de ampliação para 60.000 espectadores.
Salvador pode abrir Copa 2014
Ainda sem definir a sede da abertura da Copa de 2014, o Comitê Organizador do torneio ganhou mais uma opção para a escolha. Sem São Paulo, principal candidato ao posto, ainda ter seu estádio, Salvador apresentou nesta terça-feira o projeto de construção da nova Fonte Nova. E, segundo os investidores, o padrão do novo campo da capital baiana atenderá a todos os requisitos exigidos pela FIFA para o primeiro jogo do Mundial. "Estaremos prontos para a Copa das Confederações e temos como cumprir tudo o que é necessário para sediar a abertura. Antes, estávamos na arquibancada vendo essa briga. Hoje, damos legitimidade a nossa condição. É um ato de renascimento da Bahia", discursou Ney Campello, secretário da Secopa (Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014). De acordo com o projeto apresentado nesta terça-feira, a Fonte Nova será implodida neste domingo e ficará pronta em dezembro de 2012. No entanto, para sediar a abertura, Salvador deverá aumentar ainda mais o custo inicial de cerca de R$ 592 milhões (oriundos do dinheiro público) - atualmente, a reforma prevê a capacidade de 50.433 pessoas, pouco menos de dez mil abaixo do estipulado pela Fifa para a abertura do torneio. Apesar do pequeno entrevero para uma possível primeira partida da competição em Salvador, Ney Campello mostrou confiança nas empreiteiras responsáveis pela construção do novo estádio e espera entrar na briga com a capital paulista, e Belo Horizonte, pela sede do confronto inaugural da segunda Copa do Mundo da história no Brasil. "Receberemos no dia 30 representantes da mesma empresa que fez a ampliação temporária de dois estádios na última Copa, em Durban e no Green Point, para realizarmos um projeto de adequação para o Mundial", ressaltou o secretário, antes de descartar a ampliação para a continuidade da utilização da Fonte Nova, que retornaria a ter 50 mil lugares após o torneio. Divisão entre rivais - Somado o interesse de Salvador sediar a abertura do Mundial, os apresentadores do projeto esperam unir os dois rivais da cidade no novo estádio. De acordo com o presidente da Fonte Nova Negócios e Participações, Dênio Cidreira, a utilização do campo por parte de Bahia e Vitória é a principal discussão para os próximos meses. "A ideia é receber Bahia e Vitória aqui e deixar os torcedores à vontade para ver o time na nova arena. Poderemos apresentar configurações distintas para cada um deles, como acontece na Alemanha e na Itália.
Teremos paciência para convencer os dois clubes a atuar na Nova Fonte Nova", afirmou. A princípio, o alto custo da construção da arena aumentaria o preço dos ingressos durante os jogos de Vitória e Bahia. Entretanto, nesta terça-feira, Cidreira garantiu equiparar o custo pelos bilhetes em relação ao campo de Pituaçu, atual estádio utilizado pelo Tricolor Baiano - atualmente, os preços variam de R$ 20 a R$ 40. "Queremos trazer para o estádio a família que opta, atualmente, por assistir jogos na TV paga", completou Dênio, estipulado o preço médio do ingresso nos jogos dos dois grandes do estado em R$ 39.
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