quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Audiência Pública discutiu impactos ambientais da ponte Salvador Itaparica

A construção da ponte Salvador-Itaparica vai gerar 167 impactos ambientais, dos quais 81 no meio físico, 32 no biótico e 34 socioeconômicos. Entre o que é considerado negativo estão a alteração de habitats de recifes, supressão de vegetação e manguezais, perdas de comunidades botânicas, além de emissões atmosféricas e aterramento de parte do rio Jaburu.
Estes itens estão previstos no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto do Sistema de Travessia Salvador - Ilha de Itaparica. O vice givernador João Leão e o secretario de infra estrutura Marcus Cavalcante coordenaram os trabalhos.
Prefeitos dos municípios de Jaguaripe, Valença e Salinas das Margaridas participaram também e manifestaram apoio ao projeto.
O estudo, feito pelo consórcio das empresas V&S, da Bahia, e Nemus, de Portugal, considerou viável a implantação da ponte sobre a Baía de Todos-os-Santos.
Para reduzir os impactos ambientais, a pesquisa sugere 244 medidas de controle, mitigação e compensação. Entre elas, a elaboração de estudos de planejamento territorial, uso de equipamentos que minimizem os ruídos subaquáticos, ações de resgate e monitoramento da flora e da fauna, além de plano de gerenciamento de resíduos sólidos das obras. Segundo o EIA, 84% dos impactos ambientais são mitigados.
As intervenções vão impactar a vida de cerca de 4,4 milhões de baianos e 45 municípios. Na audiência foram apresentados detalhes sobre as possíveis modificações ambientais do projeto, que inclui, além da ponte rodoviária sobre a Baía de Todos-os-Santos, a duplicação da BA-001 (do trecho Itaparica-Ponte do Funil).

Contribuições

Segundo o coordenador técnico do projeto, Paulo Henrique de Almeida, a expectativa do governo é que a licitação para que a concessão do sistema seja lançada no próximo ano, e a construção iniciada em 2017.
As próximas etapas serão de avaliação, pelo Inema, das contribuições nas audiências. Após o processo, o órgão poderá conceder a licença prévia, etapa necessária à licitação de concessão.alhos.

O estudo, feito pelo consórcio das empresas V&S, da Bahia, e Nemus, de Portugal, considerou viável a implantação da ponte sobre a Baía de Todos-os-Santos.

Para reduzir os impactos ambientais, a pesquisa sugere 244 medidas de controle, mitigação e compensação. Entre elas, a elaboração de estudos de planejamento territorial, uso de equipamentos que minimizem os ruídos subaquáticos, ações de resgate e monitoramento da flora e da fauna, além de plano de gerenciamento de resíduos sólidos das obras. Segundo o EIA, 84% dos impactos ambientais são mitigáveis.

Por outro lado, o estudo prevê também impactos positivos, como a dinamização da economia de Itaparica e Vera Cruz, geração de emprego e renda e aumento da arrecadação de municípios, estado e União, além da valorização dos imóveis.

As intervenções vão impactar a vida de cerca de 4,4 milhões de baianos e 45 municípios. Na audiência foram apresentados detalhes sobre as possíveis modificações ambientais do projeto, que inclui, além da ponte rodoviária sobre a Baía de Todos-os-Santos, a duplicação da BA-001 (do trecho Itaparica-Ponte do Funil).

Contribuições

Segundo o coordenador técnico do projeto, Paulo Henrique de Almeida, a expectativa do governo é que a licitação para que a concessão do sistema seja lançada no próximo ano, e a construção iniciada em 2017.

Ele destacou que a participação popular é positiva e as contribuições serão consideradas. Frisou que o projeto é debatido desde 2011 com os vereadores de Vera Cruz, Itaparica, Santo Antônio de Jesus e universidades e associações comerciais.

As próximas etapas serão de avaliação, pelo Inema, das contribuições nas audiências. Após o processo, o órgão poderá conceder a licença prévia, etapa necessária à licitação de concessão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário