Salvador precisa de socorro, não de soluções políticas extremadas. Precisa da união das diversas esferas de poder em torno um projeto administrativo mínimo. A cidade tem pouco mais de três anos para se preparar para a Copa de 2014 e não faz sentido perder dois anos discutindo querelas políticas, levantando hipóteses de impeachment ou adubando o terreno político com vistas as eleições de 2012.
Por isso, é preciso que o Prefeito de Salvador, o Governador do Estado (foto) e o Ministro das Cidades , indicado pela Bahia, se unam e estabeleçam um programa mínimo de trabalho que garanta as obras de infraestrutura que vão viabilizar a Salvador da Copa de 2014.
Não cabe aqui discutir os problemas da gestão do Prefeito João Henrique, mas em uma questão específica ele está certo: Salvador não pode ser administrada e preparar-se para a copa de 2014 contando somente com as recitas municipais. Salvador apresenta, entre as 26 capitais do país, a segunda menor receita per capita e isso ocorre por não ter indústrias de porte e por conta dos critérios de distribuição de ICMS, assunto que vale um estudo específico.
E assusta saber que a receita corrente líquida da capital do Estado é inferior ao orçamento de investimento de uma única secretaria do governo, a Secretária de Desenvolvimento Urbano. O governador não está alheio a questão e vale destacar os recursos alocados na construção da Arena Fonte Nova – a obra mais adiantada do país entre os estádios da Copa – que vai dotar a cidade de um equipamento multiuso, com desdobramentos positivos na economia, na reforma urbana da cidade e no mercado de emprego.
Ressalte-se também a construção da Via Expressa e os recursos negociados para o projeto de mobilidade urbana. Mas Salvador é a vitrine da Bahia, é a caixa de ressonância que faz vibrar nosso esporte, nossa cultura, nosso povo (por favor, avisem ao novo secretário de Cultura!) e, por isso, é fundamental que o governo do Estado utilize boa parte dos bilhões da Sedur e do seu orçamento para investir na cidade, melhorando a vida de sua população e preparando-a para a Copa de 2014.
Por isso, é preciso que o Prefeito de Salvador, o Governador do Estado (foto) e o Ministro das Cidades , indicado pela Bahia, se unam e estabeleçam um programa mínimo de trabalho que garanta as obras de infraestrutura que vão viabilizar a Salvador da Copa de 2014.
Não cabe aqui discutir os problemas da gestão do Prefeito João Henrique, mas em uma questão específica ele está certo: Salvador não pode ser administrada e preparar-se para a copa de 2014 contando somente com as recitas municipais. Salvador apresenta, entre as 26 capitais do país, a segunda menor receita per capita e isso ocorre por não ter indústrias de porte e por conta dos critérios de distribuição de ICMS, assunto que vale um estudo específico.
E assusta saber que a receita corrente líquida da capital do Estado é inferior ao orçamento de investimento de uma única secretaria do governo, a Secretária de Desenvolvimento Urbano. O governador não está alheio a questão e vale destacar os recursos alocados na construção da Arena Fonte Nova – a obra mais adiantada do país entre os estádios da Copa – que vai dotar a cidade de um equipamento multiuso, com desdobramentos positivos na economia, na reforma urbana da cidade e no mercado de emprego.
Ressalte-se também a construção da Via Expressa e os recursos negociados para o projeto de mobilidade urbana. Mas Salvador é a vitrine da Bahia, é a caixa de ressonância que faz vibrar nosso esporte, nossa cultura, nosso povo (por favor, avisem ao novo secretário de Cultura!) e, por isso, é fundamental que o governo do Estado utilize boa parte dos bilhões da Sedur e do seu orçamento para investir na cidade, melhorando a vida de sua população e preparando-a para a Copa de 2014.
* Economista e escritor, foi Secretário do Planejamento da Bahia
** Artigo publicado originalmente no jornal A Tarde
** Na foto o Prefeito João Henrique e o Governador Jacques Wagner
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