Luan Santos
Em meio a toda a crise de gestão, a cidade de Salvador está prestes a conhecer um novo movimento que pretende mobilizar a população diante dos problemas que afetam a capital baiana. Trata-se do Movimento Nossa Salvador, que visa, como diz seu lema, “trabalhar por uma cidade melhor para se viver”. O movimento será lançado oficialmente no dia 29 de março, quando Salvador sediará o II Encontro da Rede Latino-Americana de Cidades Justas e Sustentáveis.
Este encontro contará com a participação 50 cidades da América Latina que possuem movimentos com objetivos similares aos do Nossa Salvador.
O movimento começou a germinar em 2008, quando um grupo de pessoas teve a idéia inicial, mas só começou a ganhar força em 2009, como afirma Aldo Ramon Almeida, um dos líderes do movimento, “esse movimento teve um grande avanço em maio de 2009, com a vinda à Salvador de Bernardo Toro, que é um filósofo e cientista político colombiano. Ele fez uma palestra na Universidade Federal da Bahia, onde falou sobre o tema das cidades mais sustentáveis. E naquele momento o movimento se tornou mais conhecido para o grande público e muita gente começou a perguntar e a querer participar”.
Ricardo Pessoa, empresário e participante do movimento, comenta a importância do Nossa Salvador em meio à atual crise de gestão na cidade. “O movimento visa levar para as pessoas uma maior consciência de cidadania. Queremos tirar o foco de uma gestão política, partidária, para uma gestão social, sustentável, mais transparente”.
O Movimento Nossa Salvador pretende trazer para público discussões sobre assuntos que são importantes para a população. “É um movimento contributivo. Ele é apartidário, não há nenhum interesse de promoção individual, é interreligioso. É simplesmente um grupo de pessoas que têm contribuições e que querem que essas contribuições ganhem visibilidade, que possam ajudar a sociedade”, assim define Almeida.
O movimento atua com três frentes de trabalho: indicadores sociais, acompanhamento da gestão pública e educação para a cidadania. A partir destas três frentes, os membros do grupo elegeram uma série de eixos temáticos: educação, saúde, saneamento, meio ambiente, planejamento urbano, equidade de gênero e raça, juventude e trabalho e renda. Em relação a estes eixos, Aldo Ramon Almeida comenta que “a organização mínima do movimento consiste em identificar os eixos temáticos, que em nosso caso, elegemos estes. E pretendemos que cada pessoa que se identificar com um ou mais eixos, possa contribuir, possa dar sugestões e isso vai gerar ações que proporcionem o bem-estar da população”. Assim, a partir destes eixos, cada pessoa que quiser participar do movimento, se encaixa em um ou mais temas e começa a criar meios para mobilizar a população e o poder público visando a melhoria das condições de vida na cidade.
A organização do movimento será feita a partir de Grupos de Trabalhos, que serão construídos com base nos eixos temáticos citados. Estes GT’s discutirão os assuntos presentes nestes eixos e com base nisso apresentarão suas visões sobre os temas e buscarão soluções para os problemas sociais.
O Movimento Nossa Salvador foi inspirado por outro ocorrido há dez anos em Bogotá, capital colombiana. O movimento nesta cidade se iniciou com um grupo de intelectuais, acadêmico, empresários e civis se reuniram para discutir maneiras de tornar a cidade mais justa, mais igual, com melhor qualidade de vida. Tal iniciativa pioneira trouxe bons frutos à capital colombiana, de maneira que influenciou outras cidades da America Latina, como La Paz, Santiago, Santa Cruz De La Sierra e as brasileiras São Paulo , Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Ilhéus.
Encontro visando apresentação do movimento
No final de janeiro, o Movimento Nossa Salvador realizou um evento, visando apresentar-se e conseguir pessoas para integrarem a equipe de colaboradores. Em tal evento, estiveram presentes diversas pessoas ligadas a organizações como Fieb e Unicef com o objetivo de colaborar com o Nossa Salvador, todos convidados pelos líderes do movimento. Os participantes do evento foram convidadas com o objetivo de fazerem parte do movimento, colaborando nos eixos temáticos que foram escolhidos pelos líderes.
Nilton José Costa Pereira, que faz parte do Observatório de Segurança do Estado da Bahia e é professor da Unifacs, conta sobre sua motivação em participar do movimento. “Minha grande motivação é a causa pela qual luta o movimento, prova de que a sociedade toda não está apática”. Para ele, o movimento pode trazer grandes e bons frutos para a cidade de Salvador. “O movimento é uma semente que pode germinar. E com certeza a cidade de Salvador será muito beneficiada, pois problemas que estão esquecidos pela gestão pública, serão trazidos para a pauta de discussão da sociedade”.
Ricardo Pessoa, que também participou deste evento, diz que é importante uma grande adesão das pessoas ao movimento, para que haja discussões sobre temas que não são debatidos no espaço público. “Queremos estimular o debate na sociedade. Queremos plantar sementes que possam germinar no futuro, que não sejam ações esquecidas, mas que haja discussão no espaço público”. Ele conta ainda que aqueles que quiserem participar, não podem querê-lo apenas como marketing pessoal. “Ninguém aqui quer fazer movimento para chamar atenção para nós próprios. Queremos apenas que haja debate público sobre temas que interessam a sociedade”.
Em meio a toda a crise de gestão, a cidade de Salvador está prestes a conhecer um novo movimento que pretende mobilizar a população diante dos problemas que afetam a capital baiana. Trata-se do Movimento Nossa Salvador, que visa, como diz seu lema, “trabalhar por uma cidade melhor para se viver”. O movimento será lançado oficialmente no dia 29 de março, quando Salvador sediará o II Encontro da Rede Latino-Americana de Cidades Justas e Sustentáveis.
Este encontro contará com a participação 50 cidades da América Latina que possuem movimentos com objetivos similares aos do Nossa Salvador.
O movimento começou a germinar em 2008, quando um grupo de pessoas teve a idéia inicial, mas só começou a ganhar força em 2009, como afirma Aldo Ramon Almeida, um dos líderes do movimento, “esse movimento teve um grande avanço em maio de 2009, com a vinda à Salvador de Bernardo Toro, que é um filósofo e cientista político colombiano. Ele fez uma palestra na Universidade Federal da Bahia, onde falou sobre o tema das cidades mais sustentáveis. E naquele momento o movimento se tornou mais conhecido para o grande público e muita gente começou a perguntar e a querer participar”.
Ricardo Pessoa, empresário e participante do movimento, comenta a importância do Nossa Salvador em meio à atual crise de gestão na cidade. “O movimento visa levar para as pessoas uma maior consciência de cidadania. Queremos tirar o foco de uma gestão política, partidária, para uma gestão social, sustentável, mais transparente”.
O Movimento Nossa Salvador pretende trazer para público discussões sobre assuntos que são importantes para a população. “É um movimento contributivo. Ele é apartidário, não há nenhum interesse de promoção individual, é interreligioso. É simplesmente um grupo de pessoas que têm contribuições e que querem que essas contribuições ganhem visibilidade, que possam ajudar a sociedade”, assim define Almeida.
O movimento atua com três frentes de trabalho: indicadores sociais, acompanhamento da gestão pública e educação para a cidadania. A partir destas três frentes, os membros do grupo elegeram uma série de eixos temáticos: educação, saúde, saneamento, meio ambiente, planejamento urbano, equidade de gênero e raça, juventude e trabalho e renda. Em relação a estes eixos, Aldo Ramon Almeida comenta que “a organização mínima do movimento consiste em identificar os eixos temáticos, que em nosso caso, elegemos estes. E pretendemos que cada pessoa que se identificar com um ou mais eixos, possa contribuir, possa dar sugestões e isso vai gerar ações que proporcionem o bem-estar da população”. Assim, a partir destes eixos, cada pessoa que quiser participar do movimento, se encaixa em um ou mais temas e começa a criar meios para mobilizar a população e o poder público visando a melhoria das condições de vida na cidade.
A organização do movimento será feita a partir de Grupos de Trabalhos, que serão construídos com base nos eixos temáticos citados. Estes GT’s discutirão os assuntos presentes nestes eixos e com base nisso apresentarão suas visões sobre os temas e buscarão soluções para os problemas sociais.
O Movimento Nossa Salvador foi inspirado por outro ocorrido há dez anos em Bogotá, capital colombiana. O movimento nesta cidade se iniciou com um grupo de intelectuais, acadêmico, empresários e civis se reuniram para discutir maneiras de tornar a cidade mais justa, mais igual, com melhor qualidade de vida. Tal iniciativa pioneira trouxe bons frutos à capital colombiana, de maneira que influenciou outras cidades da America Latina, como La Paz, Santiago, Santa Cruz De La Sierra e as brasileiras São Paulo , Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Ilhéus.
Encontro visando apresentação do movimento
No final de janeiro, o Movimento Nossa Salvador realizou um evento, visando apresentar-se e conseguir pessoas para integrarem a equipe de colaboradores. Em tal evento, estiveram presentes diversas pessoas ligadas a organizações como Fieb e Unicef com o objetivo de colaborar com o Nossa Salvador, todos convidados pelos líderes do movimento. Os participantes do evento foram convidadas com o objetivo de fazerem parte do movimento, colaborando nos eixos temáticos que foram escolhidos pelos líderes.
Nilton José Costa Pereira, que faz parte do Observatório de Segurança do Estado da Bahia e é professor da Unifacs, conta sobre sua motivação em participar do movimento. “Minha grande motivação é a causa pela qual luta o movimento, prova de que a sociedade toda não está apática”. Para ele, o movimento pode trazer grandes e bons frutos para a cidade de Salvador. “O movimento é uma semente que pode germinar. E com certeza a cidade de Salvador será muito beneficiada, pois problemas que estão esquecidos pela gestão pública, serão trazidos para a pauta de discussão da sociedade”.
Ricardo Pessoa, que também participou deste evento, diz que é importante uma grande adesão das pessoas ao movimento, para que haja discussões sobre temas que não são debatidos no espaço público. “Queremos estimular o debate na sociedade. Queremos plantar sementes que possam germinar no futuro, que não sejam ações esquecidas, mas que haja discussão no espaço público”. Ele conta ainda que aqueles que quiserem participar, não podem querê-lo apenas como marketing pessoal. “Ninguém aqui quer fazer movimento para chamar atenção para nós próprios. Queremos apenas que haja debate público sobre temas que interessam a sociedade”.
O comitê organizador do segundo Encontro da Rede Latino-Americana por Cidades Justas e Sustentáveis se reuniu em Salvador nos dias 27 e 28 de janeiro para definição de estratégias relacionadas ao Encontro.
A reunião preparatória foi no Hotel Catussaba Bussines, onde foi tratado o avanço dos trabalhos das atuais comissões do evento (Conhecimento, Governança e Conceitual), além de questões ligadas à preparação, tais como definição do programa, orçamento, recursos, convocação e logística.
O segundo Encontro da Rede Latino-Americana de Cidades Justas e Sustentáveis reunirá cerca de 50 cidades que estão implementando iniciativas relacionadas a qualidade de vida urbana por meio do controle público. O objetivo do evento é a troca de informações, com conhecimentos e experiências entre os integrantes para promover o aprendizado mútuo, o apoio e o fortalecimento das experiências locais em toda a America Latina.
A reunião preparatória foi no Hotel Catussaba Bussines, onde foi tratado o avanço dos trabalhos das atuais comissões do evento (Conhecimento, Governança e Conceitual), além de questões ligadas à preparação, tais como definição do programa, orçamento, recursos, convocação e logística.
O segundo Encontro da Rede Latino-Americana de Cidades Justas e Sustentáveis reunirá cerca de 50 cidades que estão implementando iniciativas relacionadas a qualidade de vida urbana por meio do controle público. O objetivo do evento é a troca de informações, com conhecimentos e experiências entre os integrantes para promover o aprendizado mútuo, o apoio e o fortalecimento das experiências locais em toda a America Latina.
BRT em Salvador: vamos tentar usá‑lo da melhor maneira possível?
ResponderExcluirAssine nossa petição por pelo menos, mais uma audiência pública anterior àquela exigida pela Lei Federal nº 8.666/93, para possibilitar a interessados, profissionais, entidades representativas e especialistas, conhecer melhor a proposta de BRT para Salvador, e sugerir alternativas para garantir o melhor serviço ao usuário e um melhor aproveitamento da capacidade, de modo adequado às necessidades de nossa cidade.
Para assinar, acesse o link: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=BRT2011.