Vivi muitos anos na Bahia. Tenho ótimas recordações. As mulheres baianas, como as mineiras, são doces e pouco competitivas. Uma qualidade essencial numa mulher, além da beleza, é não querer competir com seu homem em tudo. Homens não suportam mulheres fálicas. Mas lamento profundamente o que se passou com a Bahia a partir dos anos 80: a música brega do povo tomou conta da cultura de Salvador, e, se você não gosta da “cultura afro” ou de “axé”, é necessariamente um racista, o que não é verdade. Eu posso não gostar de música viking ou coreana e nem por isso sou racista. A condenação imediata da crítica à africanização compulsória da cultura baiana é exemplo claro do autoritarismo do politicamente correto.
Conheço muitas pessoas que não alimentam qualquer preconceito com relação à população negra da Bahia e que ainda assim não podem manifestar seu desgosto. E pior: os espaços culturais em Salvador cada vez mais são infectados por esse fundamentalismo afro, destruindo toda a diferença cultural na Bahia em nome de um grupo majoritário que se aproveita do discurso “democrático”. A proibição de recusar esse fundamentalismo afro é parte de uma proibição maior que é fruto da mesma sensibilidade democrática mencionada antes: a divinização do “povo” como culto democrático.
A ideia de que qualquer coisa que venha do povo é boa é absurda. Além do mais, a maior parte do povo é idiota porque a maioria é sempre idiota e infantil. Associa-se a esse fato geral uma outra marca mais específica desse caso, que é a questão dos negros e da indústriadas vítimas sociais e históricas como entidades sagradas da verdade moral. Ninguém põe em dúvida a escravidão e o preconceito racial nem o dever de acabar com eles. Mas dizer que, por isso, “tudo que é africano é lindo” ou que “todo negro é maravilhoso”, típico do politicamente correto, é um crime intelectual e afetivo.
O fato é que, além da devastação causada pela alegria histérica do axé baiano, vive-se numa constante escravidão a serviço do fundamentalismo afro. A Bahia é, nesse caso, um exemplo claro de vítima social e histórica da praga PC.
Conheço muitas pessoas que não alimentam qualquer preconceito com relação à população negra da Bahia e que ainda assim não podem manifestar seu desgosto. E pior: os espaços culturais em Salvador cada vez mais são infectados por esse fundamentalismo afro, destruindo toda a diferença cultural na Bahia em nome de um grupo majoritário que se aproveita do discurso “democrático”. A proibição de recusar esse fundamentalismo afro é parte de uma proibição maior que é fruto da mesma sensibilidade democrática mencionada antes: a divinização do “povo” como culto democrático.
A ideia de que qualquer coisa que venha do povo é boa é absurda. Além do mais, a maior parte do povo é idiota porque a maioria é sempre idiota e infantil. Associa-se a esse fato geral uma outra marca mais específica desse caso, que é a questão dos negros e da indústriadas vítimas sociais e históricas como entidades sagradas da verdade moral. Ninguém põe em dúvida a escravidão e o preconceito racial nem o dever de acabar com eles. Mas dizer que, por isso, “tudo que é africano é lindo” ou que “todo negro é maravilhoso”, típico do politicamente correto, é um crime intelectual e afetivo.
O fato é que, além da devastação causada pela alegria histérica do axé baiano, vive-se numa constante escravidão a serviço do fundamentalismo afro. A Bahia é, nesse caso, um exemplo claro de vítima social e histórica da praga PC.
*Luiz Felipe Pondé - Filósofo
Guia Politicamente Incorreto da Filosofia
Guia Politicamente Incorreto da Filosofia
Não suporto esse pseudo-filósofo e suas indefectíveis platitudes. Mas como o povo é "em sua grande maioria idiota e infantil" (sic) ainda compra os seus livros de "filosofia". Também lamento que o seu sobrenome seja Pondé. Pondé, assim como Barbosa, para mim significa intelectual baiano.
ResponderExcluirlixo de comentário seu
ExcluirLuis Felipe foi meu contemporâneo no Colégio António Vieira. Formou-se em Medicina e depois estudou Filosofia e Paicanalise. Tem doutorado em Filosofia em Paris e pôs doutorado em Israel
ResponderExcluirE?
ExcluirSão os filósofos da industria midiática...
ResponderExcluirJustamente!
Excluiradoro Pondé inteligente culto antenado , não perco seus textos ,seus probgramas,nem seus livros.
ResponderExcluirNão ví graça, muito menos sumidade alguma nesse texto banal. Mera opinião que poderia ser dada, com todo direito, por qualquer um sem psicanálises alguma nem doutorado. Com razões ou não.
ResponderExcluirExatamente!!! Um texto que poderia ter escrito por qualquer 'idiota', assim como define a maioria das pessoas!!! Sou professor de história e pode ter certeza que aprendi muito com eles!!! Agora gosto é uma coisa!!! Porém, respeito é fundamental
Excluirapenas.....
ResponderExcluirO politicamente correto é coisa de "viado" (KKKKK), ou de inanição intelectual mesmo!! Bem dizia Glauber Rocha, o mais (in)correto dos 'políticos': "o povo é lama podre e emoções baratas". Nessa esteira do PC até já anunciaram a morte de Antônio Risério!!! Reaje Bahia,
ResponderExcluirE até queriam banir Monteiro Lobato dizendo, ser ele racista. E por aí vai. Será que teremos de esquecer nossa história e nossas origens?
Excluircertissimo . eu como baiana confimo embaixo . a unica coisa que a Bahia nao é so salvador , Salvador é o inferno dos Baianos que nao fazem parte da maioria ignorante do povo.
ResponderExcluirPutz como você é ignorante hein?, no passado Salvador era chamado de Bahia e isso reflete até hoje, estude minha filha, saia da roça seu tabaréu, por favor, aliás deve viver na seca né? tem internet aí ou vocÊ tem que depender do telefone rural pra fazer ligação? Jeca Tatu de merda
ExcluirVai carpir um lote da roça
ExcluirFale por você e pela sua falta de pertencimento.
ExcluirA Bahia pode ser inferno para uns, Paraíso para outros, nem inferno e nem paraíso para muitos apenas um olhar crítico e proposítivo para o próprio estado. Reflita qual desses tre^s olhares melhor favorece a sua existência e o diálogo.
Texto mal escrito. Ideias sem uma boa conexão, argumentação rasa... inclusove o titulo nao tem nada a ver com o escrito. Uma fuga do tema, enfim. Muito ruim
ResponderExcluirEstudar tanto para isso? Conservador, elitista, falacioso,sociologia rasa, pressupostos falsos para conclusão absurda. Pondé, Pondé, que vergonha!
ResponderExcluirPois é!! São os incultos tentando destruí o missão bem maior!!; Elite dafada essa do nosso país
ExcluirE complemento... conclusões levianas!
ExcluirPondé está para a filosofia contemporânea assim como a chanchada foi para os clássicos de Hollywood. Frente ao inalcançável, Pondé chafurda na avacalhação, na negação da cultura, com toques de fascismo.
ResponderExcluirÓtima definição. Sou filha de uma baiana, com uma enorme família baiana. Uma família católica, que teve como membro um coronel do cacao. Uma família Católica, sem nenhum traço de cultura afro. Uma família multirracial e de pessoas estudiosa. Minha família faz parte da história da Bahia. Uma história múltipla que vem sendo desprezada e saqueada em nome de uma "verdade" afro forjada do achismo.
ResponderExcluirLi o texto e concordo com a visão do Pondé. Mas, concordo pq eu compreendo o que resta dizendo.
ResponderExcluirNinguém realmente leu o texto dele... Aliás, hoje em dia, ninguém lê nada ! As pessoas são, na sua grande maioria, analfabetos funcionais...
Está*
ResponderExcluirLamentável! Texto elitista e superficial. Me pergunto por onde essa pessoa andou quando esteve na Bahia?
ResponderExcluirAntes de pensar em fazer uma "critica" dessas é necessário compreender o contexto histórico do processo de formação cultural da Bahia. Sou baiana e já tive o privilégio de conhecer alguns lugares do mundo. Afirmo com segurança que a Bahia é muito mais plural e tolerante comparada com outros estados do Brasil.
VIVA A Bahia com seus cantos e encantos. Sou branco, pobre e baiano e amo a Bahia como ela é, com todas as suas misturas, sabores, crenças e cores. A história é maravilhosa e a cultura riquíssima, enfim, mas que o politicamente correto é chato e castrante isso é inegável.
ResponderExcluirVIVA A Bahia com seus cantos e encantos. Sou branco, pobre e baiano e amo a Bahia como ela é, com todas as suas misturas, sabores, crenças e cores. A história é maravilhosa e a cultura riquíssima, enfim, mas que o politicamente correto é chato e castrante isso é inegável.
ResponderExcluirInteressante, sou um pobre quase bacharel em ciencias contabeis,com ascendencia eurpeia, americana do sul"claro" e africana, nao sei onde esse tao titulado sr. foi buscar tanta asneira para colocar num texto intempestivo e banal como este, vivo em Salvador ha 72 anos e nunca me vi obrigado a seguir qualquer tpo de tendencia, quer politica, social, religiosa ou qualquer outra e nem sou amante do axe, gosto do que presta e deixo de lado o que nao me agrada, em qualquer tendencia, logo, acho de bom tom este Sr.Dr. fazer o mesmo e continuar influenciando esses ex colegas e admiradores de pseudo intelectualoides, tenho dito.
ResponderExcluirAnonimo nao Ronaldo de Santana Borges.
ResponderExcluirGostaria de ser informado qual a razao da supressao do meu texto e ainda mais quando esse safado fala da mulher bahiana
ResponderExcluirPeco desculpas pela reclamacao pois o texto havia sumido.
ResponderExcluir"a música brega do povo tomou conta da cultura de Salvador".
ResponderExcluirIsso se referindo a axé music e a cultura negra...
O que dizer do tipo de música que hoje infesta todo o Brasil?
Sinceramente: que saudade da axé music