Mais uma entidade torna pública sua preocupação com a instabilidade que ronda a Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) nos últimos anos. Em entrevista exclusiva ao blog, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Reinaldo Sampaio, classificou como “não conveniente” o impasse que cerca a nomeação do novo presidente da estatal responsável pelos portos de Aratu, Ilhéus e Salvador. O presidente interino Newton Dias completou cinco meses de mandato tampão, comprovando que a preocupação da Fieb tem fundamento.
“Considerando que a economia baiana responde por cerca de 50% do comércio internacional do Nordeste, a atenção e os investimentos por parte da União não só podem como devem ocorrer nos portos da Bahia. Até por isso, entendemos não ser conveniente o prolongamento da interinidade dentre outros aspectos, porque inibe ações de maior envergadura. Outro aspecto também indesejável é a chamada descontinuidade administrativa. E, sem dúvida e sem medo de errar, os portos da Bahia hoje apresentam insuficiências infra e superestruturais”.
Outro ponto polêmico que o vice-presidente da Fieb não se furtou a responder foi o interminável processo de discussão acerca da expansão do Porto de Salvador, em especial do que será feito com a exploração dos contêineres no maior porto do Estado. Empresários reclamam do monopólio da Wilson Sons, arrendatária do Tecon Salvador, e pedem que uma nova área seja licitada para que haja concorrência nas operações. Já o concessionário mostra-se interessado em ampliar o terminal , hoje sub dimensionado para receber os navios conteneiros em operação no Brasil (foto), restabelecendo o equilíbrio econômico financeiro do contrato. Neste caso, argumentam não ser exigível a abertura de concorrência pública.
“Esta é uma questão delicada e que ganhou dimensão maior que a sua importância. Mais importante que o modelo da estratégia da expansão é a visão de longo prazo e esta está abrigada no Plano Diretor Portuário da Bahia, que não tem sido objeto das reflexões necessárias. O Plano Diretor contempla a estratégia portuária da Bahia para os próximos 25 anos e nela está abrigada não só a expansão da Ponta Norte (novo terminal), mas a orientação para garantir a hinterlândia portuária para depois da expansão . A Bahia é o sexto estado mais rico do Brasil mas nem isso garante os investimento necessários em infraestrutura".
“A acessibilidade é condição precípua de atratividade e garantia da competitividade. E os portos baianos apresentam insuficiências nos modais ferroviário e rodoviário. Questões que estão em vias de solução através de investimentos previstos no PAC. Até por isso queremos para a Codeba um líder com visão empresarial. A Codeba não deve e não pode ser uma empresa deficitária. Teremos em poucos anos o Porto Sul em nosso Estado, um complexo aeroportuário que acelerará o desenvolvimento da Bahia e exigirá portos públicos cada vez mais eficientes”, diz Reinaldo Sampaio.
“Considerando que a economia baiana responde por cerca de 50% do comércio internacional do Nordeste, a atenção e os investimentos por parte da União não só podem como devem ocorrer nos portos da Bahia. Até por isso, entendemos não ser conveniente o prolongamento da interinidade dentre outros aspectos, porque inibe ações de maior envergadura. Outro aspecto também indesejável é a chamada descontinuidade administrativa. E, sem dúvida e sem medo de errar, os portos da Bahia hoje apresentam insuficiências infra e superestruturais”.
Outro ponto polêmico que o vice-presidente da Fieb não se furtou a responder foi o interminável processo de discussão acerca da expansão do Porto de Salvador, em especial do que será feito com a exploração dos contêineres no maior porto do Estado. Empresários reclamam do monopólio da Wilson Sons, arrendatária do Tecon Salvador, e pedem que uma nova área seja licitada para que haja concorrência nas operações. Já o concessionário mostra-se interessado em ampliar o terminal , hoje sub dimensionado para receber os navios conteneiros em operação no Brasil (foto), restabelecendo o equilíbrio econômico financeiro do contrato. Neste caso, argumentam não ser exigível a abertura de concorrência pública.
“Esta é uma questão delicada e que ganhou dimensão maior que a sua importância. Mais importante que o modelo da estratégia da expansão é a visão de longo prazo e esta está abrigada no Plano Diretor Portuário da Bahia, que não tem sido objeto das reflexões necessárias. O Plano Diretor contempla a estratégia portuária da Bahia para os próximos 25 anos e nela está abrigada não só a expansão da Ponta Norte (novo terminal), mas a orientação para garantir a hinterlândia portuária para depois da expansão . A Bahia é o sexto estado mais rico do Brasil mas nem isso garante os investimento necessários em infraestrutura".
“A acessibilidade é condição precípua de atratividade e garantia da competitividade. E os portos baianos apresentam insuficiências nos modais ferroviário e rodoviário. Questões que estão em vias de solução através de investimentos previstos no PAC. Até por isso queremos para a Codeba um líder com visão empresarial. A Codeba não deve e não pode ser uma empresa deficitária. Teremos em poucos anos o Porto Sul em nosso Estado, um complexo aeroportuário que acelerará o desenvolvimento da Bahia e exigirá portos públicos cada vez mais eficientes”, diz Reinaldo Sampaio.
Artigo publicado hoje no Blog Porto Gente
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