Almir Santos
Com segurança, o insucesso do uso das pedras portuguesas no caso de Salvador deve-se mais à má execução das obras e conservação. O que foi feito na Barra é um pavimento pobre, longe do que foi feito na Pituba no Campo Grande, na Praça da Sé, na Praça da Inglaterra e na Piedade. Agora se fala em fazer o mesmo no Comércio. Por falar em Piedade, uma obra executada há aproximadamente 10 anos, toda executada em material nobre, está pessimamente conservada. Há pedras quebradas, faltando e soltas. Há árvores que morreram e não foram replantadas. Problema de execução, fiscalização e conservação. Enquanto isso há pisos de centenárias igrejas de Salvador em perfeito estado. Na Avenida Marquês de Caravelas em frente a um hipermercado há um contraste gritante: a calçada executada pelo particular é bem feita e a executada pela prefeitura é mal feita. No Largo da Vitória há uma calçada em pedras portuguesas feita por um condomínio particular há aproximadamente 30 anos que está em perfeito estado. Se a Prefeitura exigir das empreiteiras um serviço bem feito, seguir as práticas recomendadas, pode dar um show de pedras portuguesas e embelezar a cidade. Pode realizar um concurso para novos desenhos e sempre adotar meio-fios de granito. Nunca um pavimento nobre com meio-fio de material pobre e pouco resistente. O material poderá ser totalmente aproveitado e a parte das pedras polidas pelo uso deverá sempre estar voltada para cima para dar um bom visual. Deve haver uma norma eficaz para a recomposição da calçada quando for necessária uma eventual escavação para instalação de duto ou caixas de visita. O mesmo para rebaixamento de meio-fios nas entradas de garagens e estacionamentos. Principalmente a observação de Lei Municipal n.º 5303/99 que define a responsabilidade da manutenção e conservação das calçadas. Fazer bem feito deve ser uma questão de brio ! ! ! Espera-se que o assunto PEDRAS PORTUGUESAS NO COMERCIO seja repensado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário