Osvaldo Campos
A antiga Estação Marítima de Salvador, projeto do arquiteto Diógenes Rebouças, é hoje a sede da Companhia das Docas do Estado da Bahia. Longe do Mercado Modelo e centro histórico tornou-se inadequada, já que os turistas preferem caminhar até os sítios turísticos da cidade. Grande parte do receptivo aos turistas é então realizado no térreo do antigo prédio da gerência do porto. Com localização estratégica, junto ao cais alargado do porto (preferido dos armadores dos navios) e próximo ao centro histórico de Salvador. O prédio não oferece condições adequadas, visto a precariedade das instalações e o crescimento do mercado de turismo em Salvador, o terceiro do país, com 101 escalas de navios e mais de 140.000 turistas na temporada, atrás apenas de Santos e Rio de Janeiro. Desde 1994, ainda na gestão da prefeita Lídice da Mata e do presidente da Codeba Jorge Medauar que se discute a utilização das áreas dos armazéns 1 e 2 no REVAP, programa do Governo Federal de Revitalização de Áreas Portuárias. Diversos projetos surgiram desde então mas a falta de liderança da própria Codeba, que teve 6 presidentes nos últimos 6 anos, e, a falta de sintonia entre Prefeitura, Estado e Codeba, tem retardado os investimentos voltados para a melhoria na infraestrutura para os navios de Cruzeiros Marítimos. A legislação portuária (Lei 8.630/93) permite que a qualquer momento o setor privado provoque o início do processo licitatório para arrendamento e implantação de um moderno Terminal Marítimo. Cabe à Codeba liderar o processo, promovendo audiencia pública para obter subsídios junto aos diversos setores da sociedade e da comunidade portuária. Espera-se do novo presidente da empresa, a ser nomeado nos próximos dias uma decisão sobre o assunto.
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