Oded Grajew*
Diversos meios de comunicação noticiaram que a Prefeitura de São Paulo encomendou à Nissan- Renault, 50 carros elétricos, de um modelo cujo lançamento mundial está previsto para o final do ano. Num primeiro momento, os veículos serão importados do Japão e irão para a frota da Companhia de Engenharia de Tráfego.
Este modelo tem autonomia de 160 quilômetros e o custo da recarga da bateria fica em torno de 3 dólares (mais ou menos 6 reais).
O carro elétrico é projeto antigo de muitos fabricantes. A maioria dos países com indústria automobilística já tentou desenvolver um modelo próprio, inclusive o Brasil. No entanto, eles nunca ultrapassaram a fase de protótipo.
Agora que problemas como poluição e qualidade de vida ganham outra dimensão na sociedade, em face das conseqüências das mudanças climáticas, o carro elétrico ganha as linhas de produção e, em breve, as ruas das cidades de todo o mundo.
A combustão dos veículos movidos a combustível fóssil não só eleva o nível dos gases de efeito estufa na atmosfera, como mata. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), treze mil pessoas morrem por ano, no Brasil, em conseqüência da poluição do ar. A mesma entidade alerta que a poluição mata nove pessoas por dia só na cidade de São Paulo.
O limite, para a qualidade do ar, de material poluidor inalável preconizado pela OMS é de 20 microgramas por m3. Em São Paulo, este índice é de 40 microgramas por m3; e no RJ, de 60 microgramas por m3, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Estudos da Universidade de São Paulo revelam que 70% deste material é proveniente das emissões dos veículos, principalmente dos carros de passeio. Esta frota não para de crescer. Nos últimos dez anos, a população cresceu 16% e o número de veículos, 67%.
Com isso, circulam pela capital paulista, mais de seis milhões de veículos e mil novos modelos são incluídos a este contingente todos os dias.
Carlos Ghosn, CEO da montadora, ressalta que o carro elétrico precisa de incentivos, diretos ou indiretos, ao menos até a produção atingir entre 500 mil e um milhão de veículos anualmente. Sem isso, o preço da unidade fica muito acima do bolso do consumidor. O executivo também explica que para trazer uma linha de montagem de carros elétricos ao Brasil, é preciso haver mercado para no mínimo 50 mil unidades por ano. Hoje, estes modelos são fabricados apenas nos EUA, no Japão e na França.
Uma das maneiras de reduzir a poluição do ar é o carro elétrico. A prefeitura paulistana deu um primeiro passo, mas é bom lembrar que, entre as metas que assumiu até 2012, constam a redução de 30% das emissões de GEE; a substituição de 70% do troleibus por veículos mais novos e 25% da frota de ônibus por modelos menos poluidores; atingir 100% da frota com inspeção veicular; financiar 18 projetos com recursos da venda de créditos de carbono; e reduzir, a cada ano, 10% das ocorrências por infecção respiratória aguda.
Diversos meios de comunicação noticiaram que a Prefeitura de São Paulo encomendou à Nissan- Renault, 50 carros elétricos, de um modelo cujo lançamento mundial está previsto para o final do ano. Num primeiro momento, os veículos serão importados do Japão e irão para a frota da Companhia de Engenharia de Tráfego.
Este modelo tem autonomia de 160 quilômetros e o custo da recarga da bateria fica em torno de 3 dólares (mais ou menos 6 reais).
O carro elétrico é projeto antigo de muitos fabricantes. A maioria dos países com indústria automobilística já tentou desenvolver um modelo próprio, inclusive o Brasil. No entanto, eles nunca ultrapassaram a fase de protótipo.
Agora que problemas como poluição e qualidade de vida ganham outra dimensão na sociedade, em face das conseqüências das mudanças climáticas, o carro elétrico ganha as linhas de produção e, em breve, as ruas das cidades de todo o mundo.
A combustão dos veículos movidos a combustível fóssil não só eleva o nível dos gases de efeito estufa na atmosfera, como mata. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), treze mil pessoas morrem por ano, no Brasil, em conseqüência da poluição do ar. A mesma entidade alerta que a poluição mata nove pessoas por dia só na cidade de São Paulo.
O limite, para a qualidade do ar, de material poluidor inalável preconizado pela OMS é de 20 microgramas por m3. Em São Paulo, este índice é de 40 microgramas por m3; e no RJ, de 60 microgramas por m3, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Estudos da Universidade de São Paulo revelam que 70% deste material é proveniente das emissões dos veículos, principalmente dos carros de passeio. Esta frota não para de crescer. Nos últimos dez anos, a população cresceu 16% e o número de veículos, 67%.
Com isso, circulam pela capital paulista, mais de seis milhões de veículos e mil novos modelos são incluídos a este contingente todos os dias.
Carlos Ghosn, CEO da montadora, ressalta que o carro elétrico precisa de incentivos, diretos ou indiretos, ao menos até a produção atingir entre 500 mil e um milhão de veículos anualmente. Sem isso, o preço da unidade fica muito acima do bolso do consumidor. O executivo também explica que para trazer uma linha de montagem de carros elétricos ao Brasil, é preciso haver mercado para no mínimo 50 mil unidades por ano. Hoje, estes modelos são fabricados apenas nos EUA, no Japão e na França.
Uma das maneiras de reduzir a poluição do ar é o carro elétrico. A prefeitura paulistana deu um primeiro passo, mas é bom lembrar que, entre as metas que assumiu até 2012, constam a redução de 30% das emissões de GEE; a substituição de 70% do troleibus por veículos mais novos e 25% da frota de ônibus por modelos menos poluidores; atingir 100% da frota com inspeção veicular; financiar 18 projetos com recursos da venda de créditos de carbono; e reduzir, a cada ano, 10% das ocorrências por infecção respiratória aguda.
*Coordenador do "Movimento Nossa São Paulo"
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