Edivaldo M. Boaventura*
Em primeiro de junho de 2011, o professor Roberto Santos instala a Academia de Ciências da Bahia (ACB). Agremiação que idealizou e criou como suporte ao conhecimento básico. Compreenda-se a fundação da Academia de Ciências na sua trajetória científica e acadêmica, iniciada como professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Como reitor, liderou a reforma modernizadora desta Universidade. Prosseguindo, presidiu o Conselho Nacional de Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como líder político voltado para o serviço das causas sociais, em boa hora, governou a Bahia, desenvolveu a agricultura, criou hospitais, escolas e, pioneiramente, concebeu e construiu o Museu da Ciência e Tecnologia, dentre muitas outras iniciativas. Foi Ministro da Saúde e deputado federal. Todos esses cargos e encargos os exerceu com o interesse maior voltado para a Bahia.
Como seu antigo auxiliar, reputo sumamente importante a sua crença em nosso povo. Ele sempre achou que os baianos poderiam muito realizar pelo conhecimento e pela cultura, para tanto se esforçou em formar recursos humanos. É muito do seu proceder agregar companheiros para estimular a investigação científica. Dentro dessa diretriz, modernizou o ensino médico a partir de sua experiência de professor e pesquisador de saúde e criou os primeiros mestrados e doutorados da UFBa.
Concebeu a Academia como suporte à ciência que se desenvolve entre nós. Juntou inicialmente, antigos alunos, como a reitora Eliane Azevedo e o médico Armênio Guimarães, e convocou professores e pesquisadores, a exemplo de Antonio Ferreira da Silva (Física), Bernardo Galvão Filho (Medicina), Dante Galeffi (Filosofia/Educação), Enaldo Vergasta (Matemática), José Carlos Barreto Santana (Geologia/reitor da Uefs), Nádia Hage Fialho (Educação). Como sempre procedeu, começou, muito democraticamente, a discutir os propósitos de uma Academia de Ciências para a Bahia.
Para o projeto da Academia, ampliou a discussão com outros líderes da comunidade científica como Antônio Celso Spínola Costa, Roberto Verhine, Carlos Marcílio, Jaílson de Andrade, Aroldo Misi, Manuel Barral Neto, Edgar Marcelino Neto, Zilton de Araujo Andrade, Maurício Barreto, Mitermayer Galvão dos Reis, Naomar Monteiro, Olival Freire Junior.
Vem bem a propósito a maturidade alcançada e os resultados obtidos pela criação dos institutos do conhecimento básico, quando reformou a Ufba, de 1967-1971. Como reitor dirigiu a criação dos Institutos de Matemática, Física, Química, Biologia, Geociências, Ciências da saúde, Letras, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Além do aporte financeiro do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID), que possibilitou construir e equipar o campus da Federação, a Unesco e outras entidades internacionais contribuíram com a vinda de cientistas estrangeiros. Formou-se assim, pela primeira vez, entre nós, uma estrutura responsável pelo desenvolvimento da ciência.
Para a criação da agremiação científica, doutor Roberto procurou a participação dos organismos interessados na ciência e tecnologia. Destaquem-se a cooperação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O espírito gregário do fundador da academia, desde o início, apelou para a participação destas entidades que responderam positivamente. Ressalte-se a acolhida do diretor–geral da Fapesb, professor Roberto Paulo Machado Lopes.
Ademais a Academia, voltando-se para a diretriz Ciência e Tecnologia (C&T), tem contado com a cooperação do presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), José de Freitas Mascarenhas, que acolheu com entusiasmo os propósitos da Academia. Aliás, os objetivos da Academia coincidem com as atuais políticas de C&T da Fieb, razão pela qual a sessão de instalação se realiza em sua sede.
A Academia de Ciências nasce no momento em que a Bahia enfrenta desafios científicos e tecnológicos, na expansão de novos investimentos liderados pelo governador Jaques Wagner.
* Professor, é diretor do jornal A Tarde. Foi Secretário de Educação da Bahia
Em primeiro de junho de 2011, o professor Roberto Santos instala a Academia de Ciências da Bahia (ACB). Agremiação que idealizou e criou como suporte ao conhecimento básico. Compreenda-se a fundação da Academia de Ciências na sua trajetória científica e acadêmica, iniciada como professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Como reitor, liderou a reforma modernizadora desta Universidade. Prosseguindo, presidiu o Conselho Nacional de Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como líder político voltado para o serviço das causas sociais, em boa hora, governou a Bahia, desenvolveu a agricultura, criou hospitais, escolas e, pioneiramente, concebeu e construiu o Museu da Ciência e Tecnologia, dentre muitas outras iniciativas. Foi Ministro da Saúde e deputado federal. Todos esses cargos e encargos os exerceu com o interesse maior voltado para a Bahia.
Como seu antigo auxiliar, reputo sumamente importante a sua crença em nosso povo. Ele sempre achou que os baianos poderiam muito realizar pelo conhecimento e pela cultura, para tanto se esforçou em formar recursos humanos. É muito do seu proceder agregar companheiros para estimular a investigação científica. Dentro dessa diretriz, modernizou o ensino médico a partir de sua experiência de professor e pesquisador de saúde e criou os primeiros mestrados e doutorados da UFBa.
Concebeu a Academia como suporte à ciência que se desenvolve entre nós. Juntou inicialmente, antigos alunos, como a reitora Eliane Azevedo e o médico Armênio Guimarães, e convocou professores e pesquisadores, a exemplo de Antonio Ferreira da Silva (Física), Bernardo Galvão Filho (Medicina), Dante Galeffi (Filosofia/Educação), Enaldo Vergasta (Matemática), José Carlos Barreto Santana (Geologia/reitor da Uefs), Nádia Hage Fialho (Educação). Como sempre procedeu, começou, muito democraticamente, a discutir os propósitos de uma Academia de Ciências para a Bahia.
Para o projeto da Academia, ampliou a discussão com outros líderes da comunidade científica como Antônio Celso Spínola Costa, Roberto Verhine, Carlos Marcílio, Jaílson de Andrade, Aroldo Misi, Manuel Barral Neto, Edgar Marcelino Neto, Zilton de Araujo Andrade, Maurício Barreto, Mitermayer Galvão dos Reis, Naomar Monteiro, Olival Freire Junior.
Vem bem a propósito a maturidade alcançada e os resultados obtidos pela criação dos institutos do conhecimento básico, quando reformou a Ufba, de 1967-1971. Como reitor dirigiu a criação dos Institutos de Matemática, Física, Química, Biologia, Geociências, Ciências da saúde, Letras, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Além do aporte financeiro do Banco Interamericano de desenvolvimento (BID), que possibilitou construir e equipar o campus da Federação, a Unesco e outras entidades internacionais contribuíram com a vinda de cientistas estrangeiros. Formou-se assim, pela primeira vez, entre nós, uma estrutura responsável pelo desenvolvimento da ciência.
Para a criação da agremiação científica, doutor Roberto procurou a participação dos organismos interessados na ciência e tecnologia. Destaquem-se a cooperação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O espírito gregário do fundador da academia, desde o início, apelou para a participação destas entidades que responderam positivamente. Ressalte-se a acolhida do diretor–geral da Fapesb, professor Roberto Paulo Machado Lopes.
Ademais a Academia, voltando-se para a diretriz Ciência e Tecnologia (C&T), tem contado com a cooperação do presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), José de Freitas Mascarenhas, que acolheu com entusiasmo os propósitos da Academia. Aliás, os objetivos da Academia coincidem com as atuais políticas de C&T da Fieb, razão pela qual a sessão de instalação se realiza em sua sede.
A Academia de Ciências nasce no momento em que a Bahia enfrenta desafios científicos e tecnológicos, na expansão de novos investimentos liderados pelo governador Jaques Wagner.
* Professor, é diretor do jornal A Tarde. Foi Secretário de Educação da Bahia
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