Devido à insatisfação dos moradores da Barra em razão do aumento nas ocorrências de furtos, prostituição e tráfico e consumo de drogas, além da crescente degradação física do local, foi apresentada a ideia da criação de um plano setorial específico para o bairro. O projeto foi idealizado pelo movimento SOS Barra em parceria com a arquiteta e professora da faculdade de arquitetura Ângela Gordilho.
O plano urbanístico ainda está em fase inicial, e por enquanto não foi definido se será um plano estratégico ou diretor, mas alguns objetivos específicos estão sendo estabelecidos. O objetivo principal do projeto é a preservação e a revitalização do bairro e entre as metas dos idealizadores estão a delimitação e proteção das áreas verdes da Barra (como o Morro do Gavazza e a propriedade de Clemente Mariani, na Ladeira da Barra), a definição do uso do patrimônio público, maior rigor nas concessões de alvarás de construção e a reconstrução do gramado da área do Farol.
Também está sendo discutido o tombamento de marcos históricos, como a cruz que simboliza a chegada de Tomé de Souza à Bahia em 1549, localizada próximo ao forte de São Diogo, e a própria praia do Porto da Barra. Os defensores do plano estão esperando a iniciativa da SEDHAM (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente) e da Prefeitura para oficializar o projeto e colocar as ideias em prática. No dia 2 de agosto do ano passado, no Clube Cabana da Barra, foi realizado o Primeiro Seminário da Elaboração do Plano Setorial. O seminário, organizado pelo SOS Barra e presidido por Ângela Gordilho tinha como objetivo a apresentação da ideia do plano para moradores do bairro, mas também contava com políticos e membros de órgãos governamentais.
O movimento SOS Barra surgiu de um grupo de discussões no site de relacionamentos Facebook e foi tomando maiores proporções com o passar do tempo. Várias pessoas se engajaram na causa e hoje o grupo possui cerca de 1.800 participantes, sendo que muitos são bastante ativos. O SOS Barra já organizou diversas reuniões e eventos para a discussão de tentativas para a resolução dos problemas da Barra e tem tomado algumas atitudes, entre elas a elaboração do Plano Setorial.
Outras iniciativas dos movimentos.
Além desses projetos, o SOS Barra em parceria com a AMA Barra (Associação de Moradores e Amigos da Barra) está tomando providências em relação à quantidade de eventos festivos que ocorrem no bairro. Outro objetivo estabelecido é a diminuição das festas para quatro ao ano, pois a quantidade de festividades causa um grande incômodo aos moradores da região, devido à música muito alta (podendo até chegar a 110 decibéis em época de carnaval), o aumento momentâneo da violência e a grande concentração de lixo deixada pelas pessoas que passam pelo local. Outra iniciativa desses grupos é tentativa de criação de uma zona azul na Rua Marques de Leão, com a presença de guardadores de carro sindicalizados e controle de estacionamento, já que o grande número de flanelinhas e a imprudência dos motoristas que estacionam nas calçadas estão impedindo a circulação dos pedestres.
Apesar da degradação perceptível, a Barra ainda é um dos endereços mais valorizados de Salvador, com o metro quadrado custando em média R$5.845, mas chegando a valer até R$8.000 nos empreendimentos mais modernos e sofisticados.
O plano urbanístico ainda está em fase inicial, e por enquanto não foi definido se será um plano estratégico ou diretor, mas alguns objetivos específicos estão sendo estabelecidos. O objetivo principal do projeto é a preservação e a revitalização do bairro e entre as metas dos idealizadores estão a delimitação e proteção das áreas verdes da Barra (como o Morro do Gavazza e a propriedade de Clemente Mariani, na Ladeira da Barra), a definição do uso do patrimônio público, maior rigor nas concessões de alvarás de construção e a reconstrução do gramado da área do Farol.
Também está sendo discutido o tombamento de marcos históricos, como a cruz que simboliza a chegada de Tomé de Souza à Bahia em 1549, localizada próximo ao forte de São Diogo, e a própria praia do Porto da Barra. Os defensores do plano estão esperando a iniciativa da SEDHAM (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente) e da Prefeitura para oficializar o projeto e colocar as ideias em prática. No dia 2 de agosto do ano passado, no Clube Cabana da Barra, foi realizado o Primeiro Seminário da Elaboração do Plano Setorial. O seminário, organizado pelo SOS Barra e presidido por Ângela Gordilho tinha como objetivo a apresentação da ideia do plano para moradores do bairro, mas também contava com políticos e membros de órgãos governamentais.
O movimento SOS Barra surgiu de um grupo de discussões no site de relacionamentos Facebook e foi tomando maiores proporções com o passar do tempo. Várias pessoas se engajaram na causa e hoje o grupo possui cerca de 1.800 participantes, sendo que muitos são bastante ativos. O SOS Barra já organizou diversas reuniões e eventos para a discussão de tentativas para a resolução dos problemas da Barra e tem tomado algumas atitudes, entre elas a elaboração do Plano Setorial.
Outras iniciativas dos movimentos.
Além desses projetos, o SOS Barra em parceria com a AMA Barra (Associação de Moradores e Amigos da Barra) está tomando providências em relação à quantidade de eventos festivos que ocorrem no bairro. Outro objetivo estabelecido é a diminuição das festas para quatro ao ano, pois a quantidade de festividades causa um grande incômodo aos moradores da região, devido à música muito alta (podendo até chegar a 110 decibéis em época de carnaval), o aumento momentâneo da violência e a grande concentração de lixo deixada pelas pessoas que passam pelo local. Outra iniciativa desses grupos é tentativa de criação de uma zona azul na Rua Marques de Leão, com a presença de guardadores de carro sindicalizados e controle de estacionamento, já que o grande número de flanelinhas e a imprudência dos motoristas que estacionam nas calçadas estão impedindo a circulação dos pedestres.
Apesar da degradação perceptível, a Barra ainda é um dos endereços mais valorizados de Salvador, com o metro quadrado custando em média R$5.845, mas chegando a valer até R$8.000 nos empreendimentos mais modernos e sofisticados.
* Jornalista e professora