Mais um ano se finda e continua a novela do Metrô de Salvador. Depois de várias alterações no projeto, depois de seguidos aditivos de valor e prazo e despendidos quase R$ 1 (um) bilhão, nenhuma perspectiva concreta para o equacionamento da grave questão do transporte público de passageiros em Salvador.
A novidade é que temos de acompanhar as notícias, não mais nas páginas de economia ou nos cadernos da cidade dos jornais, mas sim, nas páginas policiais.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo,(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mpf-pede-investigacao-de-14-obras-da-camargo-correa,483180,0.htm ) inclui a obra do Metrô de Salvador, na operação da Polícia Federal - Castelo de Areia. Uma das integrantes do Consórcio do Metrô de Salvador está sendo acusada de corrupção ativa. Um dos indícios apontados está relacionado às alterações ocorridas no projeto do Metrô de Salvador, principalmente na alteração que resultou na elevação de custo da obra no trecho Fonte Nova - Estação Rótula do Abacaxí por conta da mudança radical do projeto.
No cronograma inicial da obra, já estaria concluído o trecho Estação da Lapa - Estação Cajazeiras e iniciada a segunda linha Estação Calçada - Estação Mussurunga.
Com a palavra os gestores públicos, o Ministério Público Federal e a Sociedade Civil Organizada.
E por falar em Sociedade Civil, depois da reunião realizada na Reitoria da UFBa em maio, que daria início à organização, inspirada no Movimento Nossa São Paulo, nenhuma notícia do Movimento Nossa Salvador. Omissão também é cumplicidade.
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