A Fundação Pierre Verger, a PriceWaterhouseCoopers (PwC) e a Solisluna Design Editora lançaram ontem no Palacete das Artes, em Salvador , o segundo livro da trilogia Entre Amigos, Carybé, Verger & Caymmi – Mar da Bahia. O livro celebra a arte e, sobretudo, a grande amizade entre esses personagens e criadores do século XX que escolheram a Bahia e o jeito de viver de sua gente como motivo e cenário para suas obras.
O mar da Bahia foi o grande inspirador, quiçá uma fonte de encantamento determinante para as artes, odes de amor à terra e ao povo baiano dessas três personalidades de origens distintas, mas com olhares e percepções convergentes: o fotógrafo e pesquisador francês Pierre Verger; o argentino-baiano pintor de múltiplos fazeres Carybé e o músico baiano, também pintor nas horas vagas, Dorival Caymmi.
– É um orgulho e uma honra apresentar esse trabalho sobre os três baianos fundamentais que desenharam, fotografaram e cantaram a Bahia de uma forma indelével – afirma Gilberto Sá, presidente da Fundação Pierre Verger.
Em Carybé, Verger & Caymmi – Mar da Bahia, o leitor irá perceber o colorido das fotos em preto e branco da velha rolleiflex do gênio Verger, bem como toda a riqueza dos traços singulares de Carybé, prenhes de movimento e poesia que retratam o cotidiano da época em que as velas dos saveiros enfeitavam o azul das águas da Baía de Todos os Santos e ainda se presenciava a pesca do xaréu nas praias do litoral norte da histórica Salvador. Tudo isso embalado pelas magníficas canções praieiras de Caymmi, poesia pura na sua voz grave e num violão com sonoridade de ondas na praia.
– Não é um livro de arte, e sim da amizade entre três artistas – define bem o editor Enéas Guerra, idealizador da publicação da série Entre Amigos e responsável pela concepção, edição e design do livro.
Do ponto de vista editorial, o texto indica os caminhos que levarão o leitor ao encontro dos três personagens e suas criações em torno da magia do mar.
– A ideia do escrito é incitar o leitor a vivenciar como foi a intensa relação entre eles e relatar, de forma leve e bem humorada, os encontros, as curiosidades e os olhares convergentes destes símbolos da baianidade – conta o jornalista José de Jesus Barreto[*], autor do texto que é fundamentado em pesquisas do acervo da Fundação Pierre Verger, da família Carybé, entrevistas e depoimentos.
O diálogo das imagens captadas pela rolleiflex de Verger e pelos traços de Carybé, produzidos entre os anos 40 e 60 do século passado, está cerzido pelos poemas de Caymmi.
O pescador cantado por Caymmi é o mesmo fotografado por Verger, desenhado por Carybé. Os saveiros que chegam e saem do cais e rasgam as águas da baía, as festas para Iemanjá, o Bom Jesus dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição da Praia servem de inspiração para as canções-poemas, as pinturas e as fotos dos artistas – conteúdo desse trabalho.
O mar é o caminho, elo, destino e musa. O livro pretende ser uma celebração de amizade e da criação deles diante dos mistérios do reino de Iemanjá.
O mar da Bahia foi o grande inspirador, quiçá uma fonte de encantamento determinante para as artes, odes de amor à terra e ao povo baiano dessas três personalidades de origens distintas, mas com olhares e percepções convergentes: o fotógrafo e pesquisador francês Pierre Verger; o argentino-baiano pintor de múltiplos fazeres Carybé e o músico baiano, também pintor nas horas vagas, Dorival Caymmi.
– É um orgulho e uma honra apresentar esse trabalho sobre os três baianos fundamentais que desenharam, fotografaram e cantaram a Bahia de uma forma indelével – afirma Gilberto Sá, presidente da Fundação Pierre Verger.
Em Carybé, Verger & Caymmi – Mar da Bahia, o leitor irá perceber o colorido das fotos em preto e branco da velha rolleiflex do gênio Verger, bem como toda a riqueza dos traços singulares de Carybé, prenhes de movimento e poesia que retratam o cotidiano da época em que as velas dos saveiros enfeitavam o azul das águas da Baía de Todos os Santos e ainda se presenciava a pesca do xaréu nas praias do litoral norte da histórica Salvador. Tudo isso embalado pelas magníficas canções praieiras de Caymmi, poesia pura na sua voz grave e num violão com sonoridade de ondas na praia.
– Não é um livro de arte, e sim da amizade entre três artistas – define bem o editor Enéas Guerra, idealizador da publicação da série Entre Amigos e responsável pela concepção, edição e design do livro.
Do ponto de vista editorial, o texto indica os caminhos que levarão o leitor ao encontro dos três personagens e suas criações em torno da magia do mar.
– A ideia do escrito é incitar o leitor a vivenciar como foi a intensa relação entre eles e relatar, de forma leve e bem humorada, os encontros, as curiosidades e os olhares convergentes destes símbolos da baianidade – conta o jornalista José de Jesus Barreto[*], autor do texto que é fundamentado em pesquisas do acervo da Fundação Pierre Verger, da família Carybé, entrevistas e depoimentos.
O diálogo das imagens captadas pela rolleiflex de Verger e pelos traços de Carybé, produzidos entre os anos 40 e 60 do século passado, está cerzido pelos poemas de Caymmi.
O pescador cantado por Caymmi é o mesmo fotografado por Verger, desenhado por Carybé. Os saveiros que chegam e saem do cais e rasgam as águas da baía, as festas para Iemanjá, o Bom Jesus dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição da Praia servem de inspiração para as canções-poemas, as pinturas e as fotos dos artistas – conteúdo desse trabalho.
O mar é o caminho, elo, destino e musa. O livro pretende ser uma celebração de amizade e da criação deles diante dos mistérios do reino de Iemanjá.
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