Já está em mãos do governador Jaques Wagner, desde o dia 26 de janeiro de 2009, um documento assinado pelo engenheiro Manuel Ribeiro Filho, diretor da Construtora OAS para a Bahia, Sergipe e Alagoas, solicitando autorização formal para efetuar, por sua conta e risco, os estudos necessários para a viabilização de um projeto que ligará a BR-324 até o ponto final da BR-242, na Ponte do Funil, que será duplicada juntamente com o trecho até Itaparica.
O sistema será criado a partir da Via Expressa Baía de Todos os Santos (novo Km 0 da BR-242) e que alcançará, pelo mar, a Ilha de Itaparica, daí prosseguindo pelo continente. A ponte é só rodoviária em todos seus 12km, com 8 pistas, das quais 2 exclusivas para cargas, um vão central estaiado de 560 m e 90m de altura, mais 2 outros estaiados adjacentes de 285 m. O custo estimado em R$ 2,5 bilhões prevê desembolsos de R$ 600 milhões anuais, cabendo40% ao setor privado (R$250 milhões), R$ 300 milhões ao governo federal e R$ 100 milhões ao governo estadual. Também poderá ser desenvolvida uma combinação de modalidades de concessão que envolveria a construção, operação e manutenção do sistema.
Segundo Manuel Ribeiro,(foto) a Ilha de Itaparica ganhará um Plano Diretor Único capaz de coibir sua degradação e a especulação fundiária, com a criação e implantação de núcleos urbanos planejados, diversificados, infra estruturados, integrados ao meio ambiente, absorvendo, de forma estruturada, parte da demanda habitacional da RMS. Torna-se, assim, um novo raio de expansão e turismo, beneficiando a mobilidade urbana e o planejamento de Salvador, que terá seu ritmo de ocupação reduzido e direcionado para áreas que deverão ser, a partir da implantação deste Vetor Oeste, recuperadas, renovadas e revitalizadas, a exemplo do Comércio e Península Itapagipana.
Segundo Manuel Ribeiro,(foto) a Ilha de Itaparica ganhará um Plano Diretor Único capaz de coibir sua degradação e a especulação fundiária, com a criação e implantação de núcleos urbanos planejados, diversificados, infra estruturados, integrados ao meio ambiente, absorvendo, de forma estruturada, parte da demanda habitacional da RMS. Torna-se, assim, um novo raio de expansão e turismo, beneficiando a mobilidade urbana e o planejamento de Salvador, que terá seu ritmo de ocupação reduzido e direcionado para áreas que deverão ser, a partir da implantação deste Vetor Oeste, recuperadas, renovadas e revitalizadas, a exemplo do Comércio e Península Itapagipana.
Adianta Ribeiro, que os impactos do projeto não ficarão restritos à RMS, sendo sentidos também no Baixo Sul (rumo a Itacaré-Ilhéus) com a redução das distâncias rodoviárias e ajudando a integrar a economia do Recôncavo e da RMS com a nova economia que surgirá com o Porto Sul e a Ferrovia Oeste Leste. Permitirá o acesso direto das BRs 101, 116 e 242 aos portos de Salvador, Aratu e PóloNaval sem interferir na capital baiana.
Coloca importância no escoamento de toda a produção do Oeste da Bahia por estas vias, alterando, significativamente, o Plano Nacional de Viação que terá o Km 0 da BR-242 no Porto de Salvador. Manuel Ribeiro garante ter a OAS conhecimento técnico e de gestão comprovadamente suficiente para desenvolver planos e empreender, isoladamente ou em consórcio, obras e intervenções previstas nos projetos de engenharia, transportes, mobilidade e desenvolvimento urbanos.
Para isto, contará com a assessoria técnica de profissionais especializados na área de urbanismo, desenvolvimento urbano e cálculo estrutural, destacando-se o arquiteto e urbanista Ivan Smarcevscki (concepção geral do Projeto), Escritório da LVA -Logística de Valor Agregado (operações urbanas a partir da introdução no projeto de conceitos do chamado Novo Urbanismo) e da Enescil Engenharia de Projetos (desenho e pré-dimensionamento estrutural da ponte). Compreenderá estudos técnicos de arquitetura, urbanismo, engenharia, jurídicos, econômicos e financeiros para modelagem adequada das PPP's ou concessões, envolvendo a definição de elementos de projetos básicos que permitam sua plena caracterização, o orçamento preliminar de investimentos, as diretrizes para o licenciamento ambiental do empreendimento, o estudo de viabilidade econômico-financeira com a indicação da forma de remuneração necessária ao investimento e à operação do projeto, a forma mais apropriada para contra prestação do poder público, os critérios objetivos de avaliação e desempenho do projeto.
Para a Ilha de Itaparica, sugere uma rigorosa proteção ambiental, principalmente da contracosta, tráfego pesado em via segregada, proteção aos sítios históricos da cidade de Itaparicae do Distrito de Baiacu (parque estadual para preservar o resto de manguezais e de Mata Atlântica), criação de bairros planejados em áreas antropizadas e de um consórcio público do Estado e os municípios de Vera Cruz e Itaparica para elaborarum novo PDDU, a ser aprovado pelas respectivas Câmaras de Vereadores. Propõe a implantação de 4 núcleos (Cultura,Verde, Conexão e Bem-Estar), ocupando 24,3% da ilha, com determinados tipos e critérios de ocupações (residenciais e comerciais), campo de golfe , nova marina e um centro de excelência para a indústria naval.
Texto originalmente publicado em Bahia Negócios - http://www.bahianegocios.com.br
Bonitas fotos. Pena que sejam fotos de pontes construídas em outros países.
ResponderExcluirEssa ponte vai é encher os bolsos dos políticos e empreiteiros que a defendem.
O governo da Bahia e a Prefeitura de Salvador não conseguem concluir (após 10 anos) a construção de um simples metrô de superfície de apenas 6 km e vcs querem me fazer acreditar que Wagner vai construir uma ponte até 2013. Nem que o santo Lula faça as águas da Baía de Todos os Santos se abrirem para ele passar.
www.democracia-fraudada.com
Essa ponte é a maior piada (depois do metrô)
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