domingo, 3 de abril de 2011

Mãe Stella de Oxósi, articulista de A Tarde

Fernanda Lopes*

No Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, o jornal A Tarde dá oportunidade à comunidade negra, em especial ao povo de Santo, de transmitir sua mensagem para todo o País. A cada 15 dias, a editoria de Opinião terá uma de suas colunas assinada pela ialorixá baiana Mãe Stella de Oxóssi. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, aplaudiu a iniciativa: “Mãe Stella é uma das mais destacadas guardiãs da cultura negra. E certamente irá transmitir ensinamentos que reafirmarão a identidade da população negra brasileira”, resume Eloi Ferreira. Essa não é a primeira ação do jornal para a valorização da cultura negra. Anualmente, é publicado, no dia 20 de novembro, o Caderno da Consciência Negra, além das coberturas diárias dos temas raciais. “É a primeira vez, desde a fundação de A TARDE, em 1912, que uma ocupante do mais alto posto da hierarquia do candomblé se torna articulista de forma regular no periódico”, ressaltou jornalista Clediana Ramos no blog Mundo Afro. Mãe Stella de Oxóssi é sacerdotisa do famoso terreiro Ilê Axé OpÔ Afonjá desde 1976, enfermeira, funcionária pública estadual e escritora; em 1980, fundou o Museu Ohun Lailai – o primeiro de um terreiro de candomblé; em 2001, ganhou o Prêmio Estadão, na condição de fomentadora de cultura; em 2005, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia (UNEB). É detentora das comendas Maria Quitéria (Prefeitura do Salvador), da Ordem do Cavaleiro Governo da Bahia) e do Ministério da Cultura.


*Fundação Palmares

**O primeiro artigo, já foi publicado, e o tema foi o dia primeiro de Abril

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