A pouco mais de três anos para a Copa do Mundo do Brasil, Salvador ainda não definiu um dos seus principais entraves: a mobilidade urbana. Enquanto o metrô segue sem previsão de inauguração, após 11 anos do início da sua construção, técnicos e políticos debatem e divergem sobre qual seria a proposta mais viável para integrar o transporte de massa da capital baiana, o BRT (Bus Rapid Transit) ou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O governo do Estado abriu uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para as empresas do setor apresentarem as suas propostas, até a próxima quarta-feira (30), para que, a partir daí, o projeto escolhido seja implementado. A edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de sábado e domingo (26 e 27) trouxe publicado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) destinado à realização de estudos preliminares de viabilidade técnica, avaliação ambiental, econômico-financeira e jurídica, para estruturação de projeto de transporte público metropolitano entre Salvador e Lauro de Freitas. A expectativa é que o PMI aponte a melhor solução para a mobilidade urbana dos dois municípios.Os entusiastas do BRT, como o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), ressaltam o menor custo e a agilidade para o funcionamento do sistema. “O BRT é três vezes e meio mais barato, tem a implantação mais rápida e não envolve subsídios. Sem contar que o material rodante é todo fabricado no Brasil e, no futuro, as vias de circulação poderão ser adaptadas para qualquer outro modal”, defendeu. Ao considerar as duas propostas, o prefeito João Henrique Carneiro (PP) sugeriu que o bonde moderno fosse instalado no Subúrbio Ferroviário e os corredores para os ônibus bi-articulados construídos na Avenida Paralela. O Sindicato das Empresas de Transportes - SETEPS vem atuando claramente em favor do BRT, usando como principal argumento do descrédito provoc ado pelas obras infindáveis da linha 1 do Metrô de Salvador, que virou caso de polícia, "operação castelo de areia " (click e leia)envolvendo Prefeito, ex-prefeito, políticos, empreiteiras baianas, paulistas, mineira e pernambucana. (CC, AG, ODB, OAS, QG)
Pelegrino me assustou com tanta desinformação, não acredito que um político dessa estatura tenha se deixado contaminar pelo poderoso lobby dos empresários de ônibus de Salvador. Certamente, Salvador não precisa de um candidato a prefeito com essa atitude. Que venha Pinheiro então!
ResponderExcluirO Governo do Estado demonstrou bom senso, não embarcando no canto de sereia do SETEPS e seu BRT.
ResponderExcluirLembremos que em Bogotá foi realizada uma concorrência internacional para operar o BRT local.
E aquí, o SETEPs está pensando que não vai haver fiscalização do MPF?