"Quem semia ventos , colhe tempestades"
GUSTAVO URIBE - Agencia Estado
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) encaminhou no final de dezembro, a nove Procuradorias, com sedes em outros Estados, pedidos de investigação de 14 obras cujas licitações foram vencidas pela construtora Camargo Corrêa. O MPF-SP alega que encontrou indícios de formação de conluio entre a construtora e outras empresas da área para fraudar processos de licitação e superfaturar obras.Entre as construções que serão investigadas pelas Procuradorias, estão a ampliação da calha do Rio Tietê, em São Paulo, a construção dos metrôs de Salvador (BA) e Fortaleza (CE), a ampliação dos metrôs de Brasília (DF) e do Rio de Janeiro (RJ) e a construção do atracadouro de navios em Alcântara, no Maranhão.
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) encaminhou no final de dezembro, a nove Procuradorias, com sedes em outros Estados, pedidos de investigação de 14 obras cujas licitações foram vencidas pela construtora Camargo Corrêa. O MPF-SP alega que encontrou indícios de formação de conluio entre a construtora e outras empresas da área para fraudar processos de licitação e superfaturar obras.Entre as construções que serão investigadas pelas Procuradorias, estão a ampliação da calha do Rio Tietê, em São Paulo, a construção dos metrôs de Salvador (BA) e Fortaleza (CE), a ampliação dos metrôs de Brasília (DF) e do Rio de Janeiro (RJ) e a construção do atracadouro de navios em Alcântara, no Maranhão.
Os ofícios enviados pelo MPF-SP às Procuradorias acompanham laudos de exames das obras pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), realizados devido às investigações da Polícia Federal na Operação Castelo de Areia, que apurou suposto esquema de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e doações não declaradas a partidos políticos com a participação de executivos da construtora.
Algumas das obras incluídas nesses novos pedidos de investigação renderam no dia 7 de dezembro a expedição de representações a 18 autoridades estaduais para que apurem suspeita de crimes financeiros, atos de improbidade administrativa e eventuais ilícitos eleitorais. De acordo com o MPF-SP, as obras sob suspeita são mencionadas em planilhas e outros documentos apreendidos pela Polícia Federal, em maio deste ano, na construtora e com os diretores da empresa. Ao lado dos nomes das obras da Camargo Corrêa existem indicações de supostos beneficiados, entre eles parlamentares, secretários municipais e prefeitos, que teriam recebido pagamentos em dólares e em reais da construtora para financiar campanhas políticas próprias e de familiares.
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