Osvaldo Campos Magalhães*
Hoje começa em Salvador mais uma temporada de Cruzeiros Marítimos, estando confirmadas mais de 140 escalas e cerca de 210.000 turistas visitando nossa cidade. Infelizmente, a infra-estrutura no porto para o receptivo aos turistas e aos navios, permanece com as mesmas limitações de trinta anos atrás. Segmento do turismo que apresenta as maiores taxas de crescimento no Brasil, não vem tendo a contrapartida correspondente na Bahia. Enquanto Santos, Rio de Janeiro e Manaus, com apoio da iniciativa privada, investiram em novos terminais marítimos, o projeto no porto de Salvador permanece esquecido pela Codeba.
Este segmento do turismo, além de apresentar altas taxas de crescimento no Brasil, opera com índices de ocupação recorde no mundo, com mais de 95%. Salvador, cidade com grande potencial para tornar-se um "hub-port" turístico, poderia se beneficiar em muito com a implantação de um moderno terminal de cruzeiros, que, com um projeto multiuso semelhante ao Terminal de Amsterdã, poderia abrigar grandes feiras, congressos e eventos culturais, requalificando o bairro do Comércio.
Cabe ao setor privado tomar a iniciativa e ao novo presidente da Codeba ter a sensibilidade para liderar o processo de requalificação do porto. A Lei 8630/93, estabelece que a qualquer tempo poderá ser solicitada a abertura de processo licitatório para arrendamento de áreas no porto, e, estabelece prazos para a tomada de decisão por parte da diretoria da Codeba e CAP.
Segundo estudos da EMBRATUR, cada visitante do turismo marítimo despende mais de U$ 100/dia nas cidades visitadas pelos Cruzeiros, o que significará para a economia de Salvador cerca U$ 21 milhões, que vão gerar emprego e renda para a população da cidade.
A Codeba deve assumir a liderança do processo, realizando o quanto antes Audiência Pública para colher subsídios da sociedade além de buscar apoio do BNDES, que dispõe de recursos para a realização de Estudos de Viabilidade Econômica, sem ônus para a Codeba, e linhas de financiamento para o setor privado implantar o Terminal.
* Engenheiro Civil e Mestre em Administração é membro do Conselho de Infra-estrutura da Fieb e é Assessor do Secretário da Indústria Naval e Portos do Governo da Bahia.
Hoje começa em Salvador mais uma temporada de Cruzeiros Marítimos, estando confirmadas mais de 140 escalas e cerca de 210.000 turistas visitando nossa cidade. Infelizmente, a infra-estrutura no porto para o receptivo aos turistas e aos navios, permanece com as mesmas limitações de trinta anos atrás. Segmento do turismo que apresenta as maiores taxas de crescimento no Brasil, não vem tendo a contrapartida correspondente na Bahia. Enquanto Santos, Rio de Janeiro e Manaus, com apoio da iniciativa privada, investiram em novos terminais marítimos, o projeto no porto de Salvador permanece esquecido pela Codeba.
Este segmento do turismo, além de apresentar altas taxas de crescimento no Brasil, opera com índices de ocupação recorde no mundo, com mais de 95%. Salvador, cidade com grande potencial para tornar-se um "hub-port" turístico, poderia se beneficiar em muito com a implantação de um moderno terminal de cruzeiros, que, com um projeto multiuso semelhante ao Terminal de Amsterdã, poderia abrigar grandes feiras, congressos e eventos culturais, requalificando o bairro do Comércio.
Cabe ao setor privado tomar a iniciativa e ao novo presidente da Codeba ter a sensibilidade para liderar o processo de requalificação do porto. A Lei 8630/93, estabelece que a qualquer tempo poderá ser solicitada a abertura de processo licitatório para arrendamento de áreas no porto, e, estabelece prazos para a tomada de decisão por parte da diretoria da Codeba e CAP.
Segundo estudos da EMBRATUR, cada visitante do turismo marítimo despende mais de U$ 100/dia nas cidades visitadas pelos Cruzeiros, o que significará para a economia de Salvador cerca U$ 21 milhões, que vão gerar emprego e renda para a população da cidade.
A Codeba deve assumir a liderança do processo, realizando o quanto antes Audiência Pública para colher subsídios da sociedade além de buscar apoio do BNDES, que dispõe de recursos para a realização de Estudos de Viabilidade Econômica, sem ônus para a Codeba, e linhas de financiamento para o setor privado implantar o Terminal.
* Engenheiro Civil e Mestre em Administração é membro do Conselho de Infra-estrutura da Fieb e é Assessor do Secretário da Indústria Naval e Portos do Governo da Bahia.
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