E se Salvador for candidata a sediar os Jogos Pan-Americano de 2019? À primeira vista a ideia soa destemperada, afinal parece inadmissível que uma cidade tão carente de infraestrutura, sem sistema adequado de transporte urbano e demandando recursos para investimentos sociais básicos resolva promover uma competição de caráter internacional.
O destempero é apenas aparente, pois a realização dos Jogos Pan-Americanos em Salvador ajudaria a resolver parte desses problemas, pois seria uma espécie de ímã que atrairia milhões de reais do governo federal e do setor privado para as obras de infraestrutura necessárias à competição.
É o que vai ocorrer, por exemplo, com o Rio de Janeiro, que receberá cerca de US$ 14 bilhões por conta das Olimpíadas de 2016. Não fosse a competição, jamais uma única cidade do País receberia tal investimento. Sediar o Pan-Americano seria como abrir uma torneira de investimentos públicos que beneficiaria toda a cidade.
É verdade que Salvador é desprovida de equipamentos mínimos para sediar qualquer competição, mas terá obrigatoriamente de criar essa infraestrutura se quiser tornar-se sede da Copa do Mundo de 2014 e de alguns jogos das Olimpíadas de 2016. Será, portanto, com base nesse parque esportivo recém-criado que poderá apresentar sua candidatura ao comitê que vai escolher a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2019.
Mas por que 2019? A escolha das cidades sedes do Pan obedece a um rodízio entre as regiões do continente. Assim, após o Rio de Janeiro, a competição se realizará em 2011 em Guadalajara, na América do Norte, em 2015 virá para a América Central e só em 2019 os jogos voltarão a ser realizados na América do Sul.
Fatalmente outras cidades brasileiras vão se apresentar e, se os recursos não vierem para Salvador, poderão aportar, por exemplo, em Santos, que já está mobilizada para tornar-se candidata. Naturalmente, o projeto exige, além do apoio da população, uma ação coordenada dos poderes públicos e o apoio incondicional e financeiro do governo federal, mas, com isso, será possível fazer de Salvador a sede dos XVIII Jogos Pan-Americanos.
O destempero é apenas aparente, pois a realização dos Jogos Pan-Americanos em Salvador ajudaria a resolver parte desses problemas, pois seria uma espécie de ímã que atrairia milhões de reais do governo federal e do setor privado para as obras de infraestrutura necessárias à competição.
É o que vai ocorrer, por exemplo, com o Rio de Janeiro, que receberá cerca de US$ 14 bilhões por conta das Olimpíadas de 2016. Não fosse a competição, jamais uma única cidade do País receberia tal investimento. Sediar o Pan-Americano seria como abrir uma torneira de investimentos públicos que beneficiaria toda a cidade.
É verdade que Salvador é desprovida de equipamentos mínimos para sediar qualquer competição, mas terá obrigatoriamente de criar essa infraestrutura se quiser tornar-se sede da Copa do Mundo de 2014 e de alguns jogos das Olimpíadas de 2016. Será, portanto, com base nesse parque esportivo recém-criado que poderá apresentar sua candidatura ao comitê que vai escolher a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2019.
Mas por que 2019? A escolha das cidades sedes do Pan obedece a um rodízio entre as regiões do continente. Assim, após o Rio de Janeiro, a competição se realizará em 2011 em Guadalajara, na América do Norte, em 2015 virá para a América Central e só em 2019 os jogos voltarão a ser realizados na América do Sul.
Fatalmente outras cidades brasileiras vão se apresentar e, se os recursos não vierem para Salvador, poderão aportar, por exemplo, em Santos, que já está mobilizada para tornar-se candidata. Naturalmente, o projeto exige, além do apoio da população, uma ação coordenada dos poderes públicos e o apoio incondicional e financeiro do governo federal, mas, com isso, será possível fazer de Salvador a sede dos XVIII Jogos Pan-Americanos.
* Economista, professor e escritor, Armando Avena foi Secretário de Planejamento da Bahia no período 2003/2006
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