É necessário promover maior uso da bicicleta e do andar a pé para avançar no rumo de uma mobilidade eficiente, sustentável e equitativa em nossa cidade, uma vez que os que usam esses modos economizam espaço, não poluem e consomem menos recursos que qualquer outro modo de transporte. Assim, um número crescente de pessoas caminhando e usando a bicicleta para chegar a seus destinos ajuda milhões de cidadãos a se tornarem fisicamente mais ativos. Ao fazerem isso diariamente, estes modos se incorporam facilmente aos hábitos da população.
Além de contribuir para melhorar a saúde de milhões de pessoas, o uso da bicicleta e o caminhar ajudam a prevenir doenças crônicas graves como a diabete, a obesidade e outros males que, além de reduzir a qualidade de vida da população, aumentam os custos do sistema público de saúde. Tanto a caminhada como o andar de bicicleta melhoram a qualidade de vida nas cidades, ao melhorar a qualidade do ar, reduzir o ruído, os tempos de deslocamento e o congestionamento viário.
O aumento do uso da bicicleta e dos deslocamentos a pé, além disso, contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa que são responsáveis pelas mudanças climáticas e que são produzidos fundamentalmente pelo transporte motorizado.
Ainda que, nos últimos anos, tenham sido feitos avanços neste tema em nossa cidade, ainda falta muito por fazer. Os principais obstáculos para usar a bicicleta e para andar a pé são o projeto inadequado das ruas, o espaço público que, durante décadas, privilegiou o automóvel, e o pouco respeito por parte dos motoristas de automóveis e do transporte público com os pedestres e ciclistas.
Considerando isso, uma medida concreta poderia ser tomada: os orçamentos governamentais das cidades e estados poderiam incluir , em seu orçamento para 2012, pelo menos 5% do total destinado ao transporte para fomentar o uso da bicicleta, a fim de alcançar os níveis de saúde, segurança viária e redução de emissões de gases de efeito estufa que a nossa cidade necessita.
Tais recursos devem ser destinados para estas cinco estratégias-chave:
1) Adaptar o espaço viário para abrigar uma rede de alta qualidade de pistas seguras, diretas, cômodas e atrativas aos ciclistas, que incluam a sinalização e a eficiente integração com os sistemas de transporte público. Além disso, deve-se criar a cultura do uso da bicicleta e outras formas de transporte não motorizado, através da disponibilização de faixas para uso de bicicletas aos domingos, bicicletas públicas e campanhas de promoção.
2) Prover as ruas de passarelas de pedestres largas, cruzamentos de pedestres, rampas e interseções seguras. As ruas devem servir a todos, especialmente aos usuários mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas em cadeiras de rodas. A qualidade do espaço público convida os cidadãos a usá-lo de maneira constante e responsável e cria sentido de pertencimento.
3) Adequar o marco regulatório, incluindo as regras de trânsito, para que garantam e priorizem a proteção aos pedestres e ciclistas.
4) Restringir a velocidade e o uso do automóvel privado mediante a criação de zonas livres de automóveis, zonas de velocidade reduzidoa, zonas de pedestres, e limitar e tornar mais caro o estacionamento no espaço público.
5) Deter o crescimento da mancha urbana e promover maior densidade e uso misto do espaço urbano, para gerar distâncias curtas que podem ser realizadas por bicicleta ou a pé.
Nós nos encontramos em um momento de reflexão histórica sobre o futuro de nossa cidade. Por isso, cremos que é o momento de tomar decisões inovadoras e corajosas que mudem o paradigma da mobilidade em nossa cidade, realizando investimentos públicos pensando nas gerações futuras.
Além de contribuir para melhorar a saúde de milhões de pessoas, o uso da bicicleta e o caminhar ajudam a prevenir doenças crônicas graves como a diabete, a obesidade e outros males que, além de reduzir a qualidade de vida da população, aumentam os custos do sistema público de saúde. Tanto a caminhada como o andar de bicicleta melhoram a qualidade de vida nas cidades, ao melhorar a qualidade do ar, reduzir o ruído, os tempos de deslocamento e o congestionamento viário.
O aumento do uso da bicicleta e dos deslocamentos a pé, além disso, contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa que são responsáveis pelas mudanças climáticas e que são produzidos fundamentalmente pelo transporte motorizado.
Ainda que, nos últimos anos, tenham sido feitos avanços neste tema em nossa cidade, ainda falta muito por fazer. Os principais obstáculos para usar a bicicleta e para andar a pé são o projeto inadequado das ruas, o espaço público que, durante décadas, privilegiou o automóvel, e o pouco respeito por parte dos motoristas de automóveis e do transporte público com os pedestres e ciclistas.
Considerando isso, uma medida concreta poderia ser tomada: os orçamentos governamentais das cidades e estados poderiam incluir , em seu orçamento para 2012, pelo menos 5% do total destinado ao transporte para fomentar o uso da bicicleta, a fim de alcançar os níveis de saúde, segurança viária e redução de emissões de gases de efeito estufa que a nossa cidade necessita.
Tais recursos devem ser destinados para estas cinco estratégias-chave:
1) Adaptar o espaço viário para abrigar uma rede de alta qualidade de pistas seguras, diretas, cômodas e atrativas aos ciclistas, que incluam a sinalização e a eficiente integração com os sistemas de transporte público. Além disso, deve-se criar a cultura do uso da bicicleta e outras formas de transporte não motorizado, através da disponibilização de faixas para uso de bicicletas aos domingos, bicicletas públicas e campanhas de promoção.
2) Prover as ruas de passarelas de pedestres largas, cruzamentos de pedestres, rampas e interseções seguras. As ruas devem servir a todos, especialmente aos usuários mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas em cadeiras de rodas. A qualidade do espaço público convida os cidadãos a usá-lo de maneira constante e responsável e cria sentido de pertencimento.
3) Adequar o marco regulatório, incluindo as regras de trânsito, para que garantam e priorizem a proteção aos pedestres e ciclistas.
4) Restringir a velocidade e o uso do automóvel privado mediante a criação de zonas livres de automóveis, zonas de velocidade reduzidoa, zonas de pedestres, e limitar e tornar mais caro o estacionamento no espaço público.
5) Deter o crescimento da mancha urbana e promover maior densidade e uso misto do espaço urbano, para gerar distâncias curtas que podem ser realizadas por bicicleta ou a pé.
Nós nos encontramos em um momento de reflexão histórica sobre o futuro de nossa cidade. Por isso, cremos que é o momento de tomar decisões inovadoras e corajosas que mudem o paradigma da mobilidade em nossa cidade, realizando investimentos públicos pensando nas gerações futuras.
* Documento do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, destinado a fomentar o uso da bicicleta através de 5 estratégias-chaves.
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