Almir Santos
Quem viu Zaguinho para os brasileiros, jogando na seleção mexicana numa edição da Copa América, mas Alves para os outros, lembra certamente do seu pai, Zague.
José Alves dos Santos, nascido em Salvador-BA, no dia 10 de agosto de 1934, um dos maiores centro-avantes que já jogaram nesta terra.
Nem mesmo o Aurélio esclarece o significado do apelido. Talvez rápido, raio, elegante, goleador, quem sabe...
Mas uma versão do próprio jogador dá conta que costumava correr fazendo zigue-zague pela praia e sua avó teria eliminado o zigue, ficando só o Zague
Estreou discretamente no Botafogo em 19.04.53 contra o Vitória, num ano em que Glorioso armou uma grande equipe. Vindo do subúrbio de Peri-Peri com muita fama, o center-forward suburbano, como chamava a crônica, estava ameaçado de ser sacado do time, pois não tinha marcado nenhum gol. Desencabulou contra o Ypiranga quando o Alvi-Rubro venceu por 4x2.
Daí disparou. Também conhecido como autor de “gols espíritas” veloz, elegante, cabeça erguida, excelente cabeceador, chutes fulminantes, um artilheiro que dava muitas alegrias à torcida de um time que se sabia de cór: Nazário Bartolomeu e Alberto; Flávio, Tatuí e Júlio; Dedeu, Teco, ZAGUE, Roliço e Lamarona.Brilhou no futebol baiano numa época farta em craques, onde se destacavam pelo Vitória, Nadinho, Quarentinha, Juvenal (o jegue alemão), Pinguela, Alencar, Valvir, Alirio e pelo Bahia Osvaldo Baliza, Juvenal da Copa, Florisvaldo, Lierte, Bacamarte, Raimundo I, Marito, Carlito e outros.Foi duas vezes vice-campeão pelo Botafogo quando disputou duas sucessivas finais contra o Bahia.. Num amistoso contra o Coríntians de São Paulo ele arrasou e logo foi contratado pelo clube paulista onde fez sucesso no Parque São Jorge de 1956 a 1961, com uma passagem pelo Santos FC em 1959. Pelo Corinthians fez 240 jogos e marcou 127 gols. Na historia do Corinthians só dois artilheiros o superaram: Claudio o Rivelino ficando à frente de Casagrande Viola e tantos outros,
Poderia ter chegado à seleção brasileira, mas foi negociado com o América do México e naquele tempo não se convocavam jogadores que estavam fora do país. Lá, aonde chegou a ser chamado de Rei do México entre 1961 e 1967 encerrou sua carreira.
Na seleção mexicanao Zaguinho (Alves) mostrou que era filho de peixe.
Quem viu Zaguinho para os brasileiros, jogando na seleção mexicana numa edição da Copa América, mas Alves para os outros, lembra certamente do seu pai, Zague.
José Alves dos Santos, nascido em Salvador-BA, no dia 10 de agosto de 1934, um dos maiores centro-avantes que já jogaram nesta terra.
Nem mesmo o Aurélio esclarece o significado do apelido. Talvez rápido, raio, elegante, goleador, quem sabe...
Mas uma versão do próprio jogador dá conta que costumava correr fazendo zigue-zague pela praia e sua avó teria eliminado o zigue, ficando só o Zague
Estreou discretamente no Botafogo em 19.04.53 contra o Vitória, num ano em que Glorioso armou uma grande equipe. Vindo do subúrbio de Peri-Peri com muita fama, o center-forward suburbano, como chamava a crônica, estava ameaçado de ser sacado do time, pois não tinha marcado nenhum gol. Desencabulou contra o Ypiranga quando o Alvi-Rubro venceu por 4x2.
Daí disparou. Também conhecido como autor de “gols espíritas” veloz, elegante, cabeça erguida, excelente cabeceador, chutes fulminantes, um artilheiro que dava muitas alegrias à torcida de um time que se sabia de cór: Nazário Bartolomeu e Alberto; Flávio, Tatuí e Júlio; Dedeu, Teco, ZAGUE, Roliço e Lamarona.Brilhou no futebol baiano numa época farta em craques, onde se destacavam pelo Vitória, Nadinho, Quarentinha, Juvenal (o jegue alemão), Pinguela, Alencar, Valvir, Alirio e pelo Bahia Osvaldo Baliza, Juvenal da Copa, Florisvaldo, Lierte, Bacamarte, Raimundo I, Marito, Carlito e outros.Foi duas vezes vice-campeão pelo Botafogo quando disputou duas sucessivas finais contra o Bahia.. Num amistoso contra o Coríntians de São Paulo ele arrasou e logo foi contratado pelo clube paulista onde fez sucesso no Parque São Jorge de 1956 a 1961, com uma passagem pelo Santos FC em 1959. Pelo Corinthians fez 240 jogos e marcou 127 gols. Na historia do Corinthians só dois artilheiros o superaram: Claudio o Rivelino ficando à frente de Casagrande Viola e tantos outros,
Poderia ter chegado à seleção brasileira, mas foi negociado com o América do México e naquele tempo não se convocavam jogadores que estavam fora do país. Lá, aonde chegou a ser chamado de Rei do México entre 1961 e 1967 encerrou sua carreira.
Na seleção mexicanao Zaguinho (Alves) mostrou que era filho de peixe.
"Pô Almir,
ResponderExcluirVocê exumou o Zague! Ainda há pouco escrevi sobre ele para Milton Neves que
ao falar sobre o mesmo somente o fez a partir do Corinthians. Mandei uma foto
que tinha quando ele ainda jogva no Botafogo e Neves consertou a biografia
fazendo remissão a sua época de Botafogo. Essa turma do Sul.... Quarentinha, o
paraense, idem!
É mais ou menos nessa época que comecei a me interessar por futebol - Isaltino,
Leça, Jereco(que foi faroleiro aqui na Barra) Israel -jogava de gorro!!! -,
Bacamarte, Alírio etc."
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ResponderExcluirBom dia, Almir. Meu nome é Maurício Sabará e sou repórter do blog Futebol de Todos os Tempos, onde resgatamos o futebol entrevistando ex-jogadores. Resido em São Paulo e tenho um programa de história na Radio Web do Corinthians. Gostaria de tentar o contato do Zague, pois, se não me engano, ele reside na minha cidade e no mesmo bairro da radio. Estou aguardando o seu retorno.
ResponderExcluirAbraço!