sexta-feira, 3 de maio de 2013

Sete pontos sobre a “Revolta da Caxirola”

Paulo Ghiradel*
1) Carlinhos Brown colocou todo o seu cérebro no invento da caxirola, e então copiou o caxixe, usado na capoeira. Entregou o  produto para a Dilma, que havia feito o pedido.
2) Por sua vez, a presidente Dilma mostrou o instrumento para a FIFA, que percebeu o erro brasileiro (baiano) e tentou proibir o instrumento, uma vez que seu formato é aerodinâmico e seu peso permite certa inércia, podendo ser atirado e realmente atingir o alvo (que foi o que ocorreu!). A reação governamental afastou a interferência estrangeira e protegeu o artesanato baiano e a inteligência nacional.  Veio então o jogo experimental, na Bahia, claro, já com a caxirola em uso. 30 mil.
3) O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, do PCdoB,  ficou “sem palavras” ao saber da “revota da Caxirola”. Depois, disse que não necessariamente iria acontecer o mesmo, na Copa, se o Brasil estivesse perdendo um jogo. (Bem, até ontem, domingo, eu tinha dúvidas sobre o que havia contribuído mais para o fim do comunismo, se havia sido a economia que não funcionou nunca, emperrando toda a URSS, ou se havia sido o cérebro do cidadão comunista).
4) Na verdade, Carlinhos Brown não se saiu mal, pois ele ganhou uma nota fazendo o que fez, ou seja, entregando o que lhe foi encomendado pelo governo.
5) Dilma não tomou um caxirolada na cabeça literalmente, mas metaforicamente, tomou. No passado, Dilma foi torturada por ser acusada de ligar-se aos comunistas. Atualmente, os comunistas a torturam pessoalmente.
6) A “Revolta da Caxirola” deveria, agora, constar de nome de rua em São Paulo. Haddad está trocando os nomes das ruas de São Paulo em função de gostos do PT. Então, deveria ao menos uma rua receber o nome de “A Revolta da Caxirola”. O PT não gosta de revoltas, revoluções etc.?
7) No país do futebol as autoridades deram nas mãos do torcedor uma arma. Ou seja, há alguém no governo que nunca viu uma partida de futebol, além, é claro, do próprio Carlinhos Brown (que, aliás, não se alfabetizou até hoje). Penso que deveríamos incluir então, na escola, a matéria “futebol” (por exemplo, nas aulas de Educação Física!). Ao menos na escola particular, tendo essa matéria, haveria menos chance de algum ministrou ou algum ideiudo do governo ficar sem noção sobre esse esporte, o que talvez possa trazer um futuro com menos desacertos do que ocorreu no domingo, dia 28 de abril de 2013 na Bahia.
*Paulo Ghiraldell é filósofo, escritor, cartunista e professor da UFRRJ

Um comentário:

  1. Carlinhos foi uma plagiador da cultura afro, apenas por dinheiro.

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