SENTIDO FIGURADO
Exposição “Sentido Figurado” que conta com os registros fotográficos produzidos pelo arquiteto e fotografo Silvio Robatto. A abertura da exposição aconteceu a pouco e ficará aberta ao publico até março de 2018 no Palacetes das Artes, na Graça.
Na mostra, está sendo apresentado o trabalho realizado pelo artista Silvio Robatto por mais de 50 anos através das suas lentes; em aspectos do cotidiano, festas populares e o patrimônio histórico da Bahia. Mais de 400 obras estarão à disposição do público, entre quadros e fotografias, que integram parte do acervo privado de Robatto, doado ao CMB.
O acervo de Silvio Robatto passou pelo processo de higienização, restauração, organização e digitalização para ser disponibilizado ao público em suporte digital que será disponibilizada na Biblioteca Virtual Consuelo Pondé e no site da Fundação Pedro Calmon.
SILVIO PEREIRA ROBATTO nasceu no dia 24 de outubro de 1935 em Salvador (BA), filho de Stella Pereira e de Alexandre Robatto Filho, ingressou em 1954 no curso de Arquitetura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Adolescente já é assistente do pai em vários de seus filmes como Entre o Mar e o Tendal (1952/53), Uma Igreja Bahiana (1953), Pesca do Xaréu (1954), Vadiação (1954), etc. Forma-se em 1960 em arquitetura na Escola de Arquitetura da UFBA, exercendo a profissão elaborando vários projetos na capital baiana, entre eles o Centro de Cultura de sete cidades baianas, realizados durante a administração de Olívia Barradas na Fundação Cultural do Estado, entre 1983 e 1987. Sílvio também exerce a carreira acadêmica na própria UFBA, como professor das faculdades de Belas Artes e Arquitetura. Paralelamente, foi pioneiro da fotografia artística da Bahia e também cineasta e Diretor de Fotografia. Participou de diversas exposições individuais no Brasil e no exterior.
Seu horizonte temático se alicerçou na cultura popular da Bahia, entre festas populares como a Lavagem do Bonfim, o Presente de Yemanja no 2 de Fevereiro, a Festa de Santa Bárbara, no universo simbólico do Carnaval; ou nos festejos do 2 de Julho. O foco de sua lente firmava-se em figuras que representavam a construção de uma identidade baiana como as baianas, os saveiros e pescadores da Baía de Todos os Santos, onde costumava velejar desde a adolescência. Faleceu em abril de 2008, aos 72 anos,
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