Daniel Rittner | Valor
O ex-ministro e ex-senador Rodolpho Tourinho Neto morreu quinta-feira, aos 73 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratamento médico.
Economista, especializado em administração de empresas, Tourinho seguiu extensa carreira nos setores público e privado, com forte atuação também na função de liderança empresarial de importantes setores econômicos. Foi secretário estadual de Fazenda da Bahia (1991-1998), ministro de Minas e Energia (1999-2001) e senador (2003-2007).
Um dos mais fortes representantes do “carlismo” — corrente política ligada ao ex-governador baiano Antônio Carlos Magalhães —, Tourinho construiu sua carreira política no antigo PFL, depois transformado em DEM. Sempre manteve, no entanto, boa interlocução com adversários que militavam em campos opostos.
Graças ao conhecimento técnico, na área de infraestrutura, aproximou-se da presidente Dilma Rousseff nos últimos anos e foi peça-chave no diálogo entre governo e empresariado para os últimos leilões de concessão de rodovias e aeroportos. Ele vinha exercendo a presidência-executiva da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), cargo que ocupava até agora.
No setor privado, também havia sido vice-presidente do Banco Econômico, diretor da construtora OAS e gerente-geral da Bahema. Foi ainda presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e membro do Conselho Superior Estratégico e do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Rodolpho Tourinho deixa esposa, filhos e netos.
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