A antiga Seleções do Reader's Digest tinha uma secção intitulada “Meu Tipo Inesquecível”. Outro dia, sem que nem para quê, fiquei a pensar com meus botões quem seria meu tipo inesquecível. Detive-me apenas nos que já deixaram está dimensão e concluí que meu tipo inesquecível estaria representado nas figuras de Jorge Calmon e de Rômulo Almeida.
Jorge Calmon era um intelectual de escola, um jornalista extremamente dedicado e cioso do seu ofício e seu tipo sóbrio e elegante, tornou-se para mim inesquecível. E não poderia ser de outro modo, afinal foi Jorge quem descobriu em mim a vocação de jornalista ao convidar-me, ainda muito jovem, para escrever uma coluna no jornal A Tarde. E lá se vão quase trinta anos.
Muito tempo depois, quando meus livros e meus amigos Paulo Gaudenzi e Guido Guerra acenaram-me com a imortalidade, foi novamente Jorge que me tomou pelas mãos e me ajudou a entrar no Solar Goés Calmon. Jorge Calmon foi meu tipo inesquecível.
Rômulo Almeida tornou-se meu tipo inesquecível desde que, estagiário na Secretaria de Planejamento, descobri que a economia baiana recente tinha surgido da sua cabeça. Na biblioteca da antiga CPE – Comissão de Planejamento Econômico descobri que a Bahia moderna tinha sido desenhada por Rômulo nas famosas “ Pastas Rosas” e no Plandeb e que, passados muitos anos, a régua e o compasso da economia baiana ainda estavam em suas mãos. Desde então, de várias formas, na academia e na Seplan, intentei dar continuidade ao seu pensamento.
Tempos depois, no início de 1987, ouvi surpreso o governador eleito Waldir Pires dizer que Rômulo Almeida, o primeiro presidente da CPE, havia me indicado para ser o primeiro presidente da nova CPE, que havia sido extinta, e que ele iria recriar. Rômulo já era então meu tipo inesquecível.
E , assim como foram inesquecíveis na minha vida, Jorge Calmon e Rômulo Almeida foram tipos inesquecíveis de várias gerações de baianos e é com a lembrança deles que desejo um feliz 2011 a todos os baianos, especialmente aqueles que acreditam que uma idéia pode mudar o mundo.
Jorge Calmon era um intelectual de escola, um jornalista extremamente dedicado e cioso do seu ofício e seu tipo sóbrio e elegante, tornou-se para mim inesquecível. E não poderia ser de outro modo, afinal foi Jorge quem descobriu em mim a vocação de jornalista ao convidar-me, ainda muito jovem, para escrever uma coluna no jornal A Tarde. E lá se vão quase trinta anos.
Muito tempo depois, quando meus livros e meus amigos Paulo Gaudenzi e Guido Guerra acenaram-me com a imortalidade, foi novamente Jorge que me tomou pelas mãos e me ajudou a entrar no Solar Goés Calmon. Jorge Calmon foi meu tipo inesquecível.
Rômulo Almeida tornou-se meu tipo inesquecível desde que, estagiário na Secretaria de Planejamento, descobri que a economia baiana recente tinha surgido da sua cabeça. Na biblioteca da antiga CPE – Comissão de Planejamento Econômico descobri que a Bahia moderna tinha sido desenhada por Rômulo nas famosas “ Pastas Rosas” e no Plandeb e que, passados muitos anos, a régua e o compasso da economia baiana ainda estavam em suas mãos. Desde então, de várias formas, na academia e na Seplan, intentei dar continuidade ao seu pensamento.
Tempos depois, no início de 1987, ouvi surpreso o governador eleito Waldir Pires dizer que Rômulo Almeida, o primeiro presidente da CPE, havia me indicado para ser o primeiro presidente da nova CPE, que havia sido extinta, e que ele iria recriar. Rômulo já era então meu tipo inesquecível.
E , assim como foram inesquecíveis na minha vida, Jorge Calmon e Rômulo Almeida foram tipos inesquecíveis de várias gerações de baianos e é com a lembrança deles que desejo um feliz 2011 a todos os baianos, especialmente aqueles que acreditam que uma idéia pode mudar o mundo.
*Armando avena é economista e escritor
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