Salvador
recebeu nesta quinta-feira o 1° Workshop Salvador Cidade Resiliente, que reuniu
líderes e especialistas focados na construção de resiliência na rede 100
Cidades Resilientes (100 RC) – uma organização lançada pela Fundação
Rockefeller. O prefeito ACM Neto participou da abertura do evento, realizado na
Casa do Comércio.
O
workshop contou ainda com as presenças do presidente da Fecomércio, Carlos
Andrade, do presidente da Associação Comercial Luiz Fernando Studart e da vice-presidente
sênior da 100 Resilient Cities, Byrna Lipper. O encontro reuniu representantes do setor
público e privado, universidades e comunidade local que foram introduzidos ao
conceito de resiliência urbana.
“Essa é uma oportunidade para fazer a cidade pensar de forma diferente, reavaliar seus desafios e suas prioridades. Os esforços de resiliência não só contribuem para Salvador sobreviver aos desastres ambientais, mas também para enfrentar outros problemas, como desigualdade social e desemprego. Quando acidade incorpora o planejamento de resiliência em seu trabalho diário, ela se torna um lugar melhor para todos”. Afirma Bryna Lipper.(foto)
“Essa é uma oportunidade para fazer a cidade pensar de forma diferente, reavaliar seus desafios e suas prioridades. Os esforços de resiliência não só contribuem para Salvador sobreviver aos desastres ambientais, mas também para enfrentar outros problemas, como desigualdade social e desemprego. Quando acidade incorpora o planejamento de resiliência em seu trabalho diário, ela se torna um lugar melhor para todos”. Afirma Bryna Lipper.(foto)
Presentes também, os secretários municipais Luiz Carreira, Claudio Tinoco, Almir Mello e André Fraga, além do diretor de resiliência da capital equatoriana, Quito, Arquiteto David Jácome Polit, (na foto com Osvaldo Magalhães, editor deste blog), o economista Waldeck Ornelas e Vladson Menezes diretor geral da FIEB.
Salvador
foi a única cidade brasileira entre as 37 novas cidades-membros a ingressar na
rede 100RC este ano. A capital baiana é o terceiro membro brasileiro,
juntando-se a Porto Alegre e Rio de Janeiro, que foram escolhidas nas rodadas
anteriores. Na qualidade de membro da Rede 100RC, a cidade recebe verbas para
contratar um Diretor de Resiliência (CRO), um cargo inovador dentro de governos
municipais que envolve um trabalho direto com líderes municipais para o
desenvolvimento de uma Estratégia de Resiliência para a cidade.
O
valor da verba disponibilizada pela 100RC para a cidade, principalmente por
meio dos parceiros de plataforma, deverá U$1 milhão. Salvador receberá verbas
para quatro áreas de apoio principais. Uma delas é a orientação financeira e
logística para a criação de um cargo novo na administração da cidade: o Diretor
de Resiliência (CRO), que liderará as iniciativas de resiliência da cidade. A
segunda estratégia é o apoio técnico para o desenvolvimento de uma Estratégia
de Resiliência robusta. A terceira diz respeito a acesso a soluções, provedores
de serviços e parceiros dos setores privado, público e acadêmico e ONG’s para
assistência no desenvolvimento e implantação das suas estratégias de
resiliência. Por fim, a quarta estratégia é a afiliação a uma rede global de
cidades-membro que poderão se ajudar mutuamente. “O programa permite que Salvador
se conecte a outras 99 cidades com perfis diversos, e que vai nos possibilitar
a busca por soluções inovadoras para resolver questões históricas da cidade”,
pontuou o Secretario da Cidade Sustentável e Inovação, André Fraga.
“Resiliência
é a capacidade que indivíduos, comunidades, instituições e sistemas dentro de
uma cidade tem de sobreviver, se adaptar e crescer, independente dos choques e
estresses crônicos aos quais são submetidos.” Afirmou Helena Monteiro, coordenadora
para Salvador do projeto da 100RC.
Choques
geralmente são desastres pontuais, como incêndios, terremotos e enchentes,
enquanto que estresses são eventos que exercem pressão diária ou recorrente
numa cidade, tais como sistemas de transporte sobrecarregados, altas taxas de
desemprego, violência endêmica e escassez crônica de alimentos e água, afirmou
Helena Monteiro.
Segundo
a diretora do 100RC, o primeiro passo para criar resiliência será entender os
desafios que afetam a cidade, priorizar os mais importantes dentre eles e, com
base nisso, desenvolver formas de intervenção capazes de solucionar vários
problemas ao mesmo tempo. Resiliência não é o estágio final e sim, o processo
de fortalecimento interno de uma cidade com o objetivo de prepara-la para
desafios previsíveis e imprevisíveis.
Para
o secretário André Fraga, fazer parte da rede mundial das 100 Cidades
Resilientes, como também da rede C40, fortalece Salvador como uma cidade de
vanguarda que adota iniciativas inovadoras.
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