Orquestra Juvenil da Bahia, Orquestra Castro Alves (OCA), Coro Juvenil, Coro Infantil, Coro Sinfônico e Quinteto de Cordas Dedilhadas apresentam o concerto Alma Brasileira, dedicado aos 130 anos de Heitor Villa-Lobos. A regência fica a cargo de Ligia Amadio, Ricardo Castro, Eduardo Torres e Moises Honto. O pianista Marcelo Bratke e os jovens multiplicadores do NEOJIBA, Clara Letícia Nascimento (flauta) e Esdras Santos (fagote), atuam como solistas.
No programa, apenas composições do homenageado. O Trenzinho do Caipira e quatro canções do Guia Prático – material didático para educação musical criado por Villa-Lobos – serão executadas pelo Coro Infantil, acompanhado por Marcelo Bratke, Quinteto de Cordas Dedilhadas e Grupo Instrumental, sob a regência de Ricardo Castro – diretor fundador do NEOJIBA.
As obras Rosa Amarela e Ave Maria serão cantadas pelo Coro Juvenil, com a regência de Moises Honto, monitor do Coro Juvenil, e de Eduardo Torres, diretor musical do NEOJIBA. Bachianas Brasileiras nº 6, escrita originalmente para flauta e fagote, contará com a participação do dueto, Clara Letícia Nascimento e Esdras Santos.
As orquestras estarão sob a regência da maestrina convidada, Ligia Amadio. A Orquestra Juvenil da Bahia toca Momoprecoce, junto com o solista convidado Marcelo Bratke. Já Bachianas Brasileiras nº 4 coloca no palco duas importantes formações musicais do Programa: a Juvenil da Bahia e a Orquestra Castro Alves. Para encerrar, os Coros Juvenil e Sinfônico se juntam às orquestras para apresentar Chôros nº 10.
Villa-Lobos
Heitor Villa-Lobos é o compositor erudito brasileiro de maior projeção internacional. Depois de viver em Paris no final dos anos de 1920, se consolidou como representante no mundo da música de concerto brasileira. A partir de elementos do folclore e da música popular do Brasil, Villa-Lobos construiu uma obra de caráter universal. Produziu para diversas formações, desde orquestra sinfônica, coro e grupos de câmara até peças para instrumento solo.
Uma das grandes referências do compositor foi Johann Sebastian Bach, que o influenciou na composição da série Bachianas Brasileiras. No concerto do dia 23, o público terá a oportunidade de ouvir as Bachianas Brasileiras nº 4 e 6. Já Momoprecoce mostra a faceta alegre e festiva de Villa-Lobos. Esta obra é uma reelaboração de O Carnaval das Crianças, uma coleção de peças para piano solo de 1919, que estreou em Paris no dia 23 de fevereiro de 1930. Chôros nº10 encerra o programa da noite. Conhecida com o subtítulo de Rasga Coração, a obra é uma das peças sinfônico-corais brasileiras mais conhecidas no mundo.
Além de maestro, compositor e instrumentista, Villa-Lobos também foi o responsável, a convite de Anísio Teixeira, por um dos maiores programas de Educação Musical da História do Brasil. Durante as décadas de 1930 e 40, ele foi diretor da instituição pública SEMA (Superintendência de Educação Musical e Artística) na área da educação musical e pôde desenvolver um programa fundamentado na composição, arranjo e organização de canções folclóricas brasileiras. Um ponto alto do seu projeto foi a apresentação de um coro com 40 mil vozes regidas pelo próprio Villa-Lobos, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1940. O Coro Infantil do NEOJIBA apresentará no concerto do dia 23 algumas das canções do Guia Prático - material didático do programa dirigido por Villa-Lobos.
Ricardo Castro
Nascido em Vitória da Conquista, Bahia, Ricardo Castro é o criador e Diretor-Fundador do NEOJIBA – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Estabeleceu-se na Europa em 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Arpad Gerecz. Premiado no Concurso da ARD de Munique em 1987 e Geza Anda de Zurique em 1988, tornou-se um pianista de renome internacional ao receber o primeiro lugar no Leeds International Piano Competition na Inglaterra, em 1993.
Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Juvenil da Bahia desde sua fundação em 2007, Ricardo Castro tornou-se em 2013 o primeiro brasileiro a receber o Honorary Memberships of the Royal Philharmonic Society, titulação iniciada em 1826 e concedida apenas 131 vezes em reconhecimento a importantes serviços prestados à Música. Foram celebrados entre outros grandes nomes da música Brahms, Wagner, Tchaikovsky, Stravinsky e Aaron Copland.
Ligia Amadio
Atual regente titular e diretora artística da Orquestra Filarmônica de Montevidéu (Uruguai), cargo que assumiu recentemente, Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Premiada no célebre Concurso Internacional de Tóquio (1997) e no II Concurso Latino-Americano para Regentes de Orquestra em Santiago do Chile (1998), em 2001 recebeu o prêmio Melhor Regente do Ano no Brasil, outorgado pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Ligia Amadio esteve à frente de diversas formações, como a Orquestra Sinfônica Nacional (Niterói), Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), Orquestra Filarmônica de Bogotá (Colômbia), Orquestra Sinfônica de Santa Fé (Argentina), entre outras. É idealizadora, junto com as também regentes Cláudia Feres, Érica Hindrikson e Vânia Pajares, do Simpósio Internacional Mulheres Regentes/ Mujeres Directoras/ Women Conductors, que busca criar um espaço de permanente reflexão sobre a atuação da mulher regente no cenário profissional em toda a América.
Marcelo Bratke
Durante a última década, Marcelo Bratke, um dos mais celebrados pianistas brasileiros, tem se apresentado nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como o Carnegie Hall, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth, entre outros. O músico é um profundo conhecedor da obra de Villa-Lobos. Além de já ter gravado a obra para piano do compositor, acaba de dirigir um documentário em oito partes sobre a vida e a obra de Villa-Lobos. Bratke também está em consonância com a proposta do NEOJIBA de utilizar a música como ferramenta de desenvolvimento social. Em 2007, mesmo ano de fundação do NEOJIBA, ele criou a Camerata Vale Música, uma orquestra formada pela fusão entre jovens músicos brasileiros eruditos e populares oriundos de regiões de vulnerabilidade social.
Série NEOJIBA NO TCA
A Série NEOJIBA no TCA oferece ao público a oportunidade de desfrutar obras de diferentes gêneros e conhecer uma diversidade de grupos musicais do Programa, em uma única apresentação. Cada concerto terá um tema central que será o fio condutor para a escolha das obras e das formações musicais que fazem parte dos 12 Núcleos do NEOJIBA.
Programa NEOJIBA
Criado em 2007 como um dos programas prioritários do Governo do Estado da Bahia, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) tem por objetivo promover na Bahia o desenvolvimento e a integração social, prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O NEOJIBA beneficia cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens em todo o estado da Bahia. É uma ação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e seu diretor fundador é o maestro e pianista Ricardo Castro.
* Matéria publicada originalmentge no site da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia - SECULT
No programa, apenas composições do homenageado. O Trenzinho do Caipira e quatro canções do Guia Prático – material didático para educação musical criado por Villa-Lobos – serão executadas pelo Coro Infantil, acompanhado por Marcelo Bratke, Quinteto de Cordas Dedilhadas e Grupo Instrumental, sob a regência de Ricardo Castro – diretor fundador do NEOJIBA.
As obras Rosa Amarela e Ave Maria serão cantadas pelo Coro Juvenil, com a regência de Moises Honto, monitor do Coro Juvenil, e de Eduardo Torres, diretor musical do NEOJIBA. Bachianas Brasileiras nº 6, escrita originalmente para flauta e fagote, contará com a participação do dueto, Clara Letícia Nascimento e Esdras Santos.
As orquestras estarão sob a regência da maestrina convidada, Ligia Amadio. A Orquestra Juvenil da Bahia toca Momoprecoce, junto com o solista convidado Marcelo Bratke. Já Bachianas Brasileiras nº 4 coloca no palco duas importantes formações musicais do Programa: a Juvenil da Bahia e a Orquestra Castro Alves. Para encerrar, os Coros Juvenil e Sinfônico se juntam às orquestras para apresentar Chôros nº 10.
Heitor Villa-Lobos é o compositor erudito brasileiro de maior projeção internacional. Depois de viver em Paris no final dos anos de 1920, se consolidou como representante no mundo da música de concerto brasileira. A partir de elementos do folclore e da música popular do Brasil, Villa-Lobos construiu uma obra de caráter universal. Produziu para diversas formações, desde orquestra sinfônica, coro e grupos de câmara até peças para instrumento solo.
Uma das grandes referências do compositor foi Johann Sebastian Bach, que o influenciou na composição da série Bachianas Brasileiras. No concerto do dia 23, o público terá a oportunidade de ouvir as Bachianas Brasileiras nº 4 e 6. Já Momoprecoce mostra a faceta alegre e festiva de Villa-Lobos. Esta obra é uma reelaboração de O Carnaval das Crianças, uma coleção de peças para piano solo de 1919, que estreou em Paris no dia 23 de fevereiro de 1930. Chôros nº10 encerra o programa da noite. Conhecida com o subtítulo de Rasga Coração, a obra é uma das peças sinfônico-corais brasileiras mais conhecidas no mundo.
Além de maestro, compositor e instrumentista, Villa-Lobos também foi o responsável, a convite de Anísio Teixeira, por um dos maiores programas de Educação Musical da História do Brasil. Durante as décadas de 1930 e 40, ele foi diretor da instituição pública SEMA (Superintendência de Educação Musical e Artística) na área da educação musical e pôde desenvolver um programa fundamentado na composição, arranjo e organização de canções folclóricas brasileiras. Um ponto alto do seu projeto foi a apresentação de um coro com 40 mil vozes regidas pelo próprio Villa-Lobos, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1940. O Coro Infantil do NEOJIBA apresentará no concerto do dia 23 algumas das canções do Guia Prático - material didático do programa dirigido por Villa-Lobos.
Ricardo Castro
Nascido em Vitória da Conquista, Bahia, Ricardo Castro é o criador e Diretor-Fundador do NEOJIBA – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Estabeleceu-se na Europa em 1984, onde estudou piano com Maria Tipo e Dominique Merlet e regência com Arpad Gerecz. Premiado no Concurso da ARD de Munique em 1987 e Geza Anda de Zurique em 1988, tornou-se um pianista de renome internacional ao receber o primeiro lugar no Leeds International Piano Competition na Inglaterra, em 1993.
Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Juvenil da Bahia desde sua fundação em 2007, Ricardo Castro tornou-se em 2013 o primeiro brasileiro a receber o Honorary Memberships of the Royal Philharmonic Society, titulação iniciada em 1826 e concedida apenas 131 vezes em reconhecimento a importantes serviços prestados à Música. Foram celebrados entre outros grandes nomes da música Brahms, Wagner, Tchaikovsky, Stravinsky e Aaron Copland.
Ligia Amadio
Atual regente titular e diretora artística da Orquestra Filarmônica de Montevidéu (Uruguai), cargo que assumiu recentemente, Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Premiada no célebre Concurso Internacional de Tóquio (1997) e no II Concurso Latino-Americano para Regentes de Orquestra em Santiago do Chile (1998), em 2001 recebeu o prêmio Melhor Regente do Ano no Brasil, outorgado pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Ligia Amadio esteve à frente de diversas formações, como a Orquestra Sinfônica Nacional (Niterói), Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), Orquestra Filarmônica de Bogotá (Colômbia), Orquestra Sinfônica de Santa Fé (Argentina), entre outras. É idealizadora, junto com as também regentes Cláudia Feres, Érica Hindrikson e Vânia Pajares, do Simpósio Internacional Mulheres Regentes/ Mujeres Directoras/ Women Conductors, que busca criar um espaço de permanente reflexão sobre a atuação da mulher regente no cenário profissional em toda a América.
Marcelo Bratke
Durante a última década, Marcelo Bratke, um dos mais celebrados pianistas brasileiros, tem se apresentado nas mais prestigiadas salas de concerto do mundo, como o Carnegie Hall, o Festival de Salzburg, o Queen Elizabeth, entre outros. O músico é um profundo conhecedor da obra de Villa-Lobos. Além de já ter gravado a obra para piano do compositor, acaba de dirigir um documentário em oito partes sobre a vida e a obra de Villa-Lobos. Bratke também está em consonância com a proposta do NEOJIBA de utilizar a música como ferramenta de desenvolvimento social. Em 2007, mesmo ano de fundação do NEOJIBA, ele criou a Camerata Vale Música, uma orquestra formada pela fusão entre jovens músicos brasileiros eruditos e populares oriundos de regiões de vulnerabilidade social.
Série NEOJIBA NO TCA
A Série NEOJIBA no TCA oferece ao público a oportunidade de desfrutar obras de diferentes gêneros e conhecer uma diversidade de grupos musicais do Programa, em uma única apresentação. Cada concerto terá um tema central que será o fio condutor para a escolha das obras e das formações musicais que fazem parte dos 12 Núcleos do NEOJIBA.
Programa NEOJIBA
Criado em 2007 como um dos programas prioritários do Governo do Estado da Bahia, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) tem por objetivo promover na Bahia o desenvolvimento e a integração social, prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O NEOJIBA beneficia cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens em todo o estado da Bahia. É uma ação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e seu diretor fundador é o maestro e pianista Ricardo Castro.
* Matéria publicada originalmentge no site da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia - SECULT
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