Almir Ferreira Santos*
Uma cidade travada, vias que registram velocidade média dos veículos abaixo de 10Km/h. Um transporte público de má qualidade. Um tempo de espera desumano. Um modelo superado como dizem as próprias autoridades da prefeitura a ponto de declararem que é um Frankenstein ou uma macarronada.
Qual a solução? Um transporte coletivo de alta capacidade.
O metrô amenizou a situação. Precisa de alguns ajustes no que diz respeito à integração com os ônibus, mas muita gente já pode deixar o automóvel em casa.
Curitiba não tem metrô. Foi pioneira em adotar o BRT há mais de 40 anos. Hoje tem cinco eixos de BRT. Tem o dobro da frota de veículos de Salvador e não se vê um trânsito tão congestionado como aqui.
A polêmica gerada aqui era esperada, mas há de se entender que existe nisso uma conotação política. Não lembram os ambientalistas que toda á área entre a Av. Juracy Magalhães e a Waldemar Falcão era uma mata nativa devastada pela especulação imobiliária.
A linha 2 do metrô devastou um número igual ou maior de árvores, mas era necessário. Aterrou lagoas.
Não se leva em consideração que muitas árvores serão transplantadas e outras tantas serão plantadas.
Projeto é duvidoso é um palpite de quem não tem argumentos técnicos sobre um assunto.
A cidade precisa de muito mais do que esse BRT como o VLT da Suburbana,
"Não se pode fazer o omelete sem quebrar os ovos,
*Engenheiro, poeta e escritor. Especialista em Mobilidade Urbana
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