Osvaldo Campos Magalhães*
Completando 43 anos a Tribuna da Bahia decidiu realizar um evento , com um jovem empresário soteropolitano de sucesso, com os mesmos 43 anos de vida do jornal. Durante o encontro, realizado na segunda-feira (23/10), na Associação Comercial da Bahia, para leitores, jornalistas, políticos, estudantes, empresários e autoridades, o jornal promoveu um “ talk show” com Marcelo Bahia, diretor-presidente das Organizações Odebrecht e neto do fundador. Participaram também os jornalistas da Tribuna da Bahia, Marcelo Ferraz e Gerson Brasil (foto). O tema: Pensando Salvador do Futuro”.
O jóvem líder empresarial baiano respondeu às perguntas dos jornalistas e da plateia, e falou sobre sua visão de futuro para a cidade e sobre os seus principais problemas. Residindo atualmente em São Paulo, onde coordena a gestão das Organizações Odebrecht, Marcelo Bahia mencionou que mantém além de um apartamento na Vitória, uma forte ligação afetiva e empresarial com sua cidade natal.
Indagado pelo jornalista Alex Ferraz, iniciou sua apresentação falando sobre Parcerias Público Privadas, em suas diversas modalidades, desde a concessão pública, para empreendimentos que possam ser realizados sem apoio financeiro do setor público, como os investimentos do setor elétrico, até as concessões patrocinadas, como o exemplo da Arena Fonte Nova e do novo emissário submarino de Salvador, ambos com participação das Organizações Odebrecht. Afirmou que o processo de PPP possui inúmeras vantagens para o setor público que as contrata, sendo as principais, maior rapidez, eficiência e menor custo.
Em relação ao tema “Mobilidade Urbana”, afirmou que a questão do trânsito pode ser melhorada rapidamente com a adequada utilização de sistemas integrados de engenharia de tráfico e pequenas intervenções pontuais. Mencionou a experiência recente da Odebrecht na cidade de São Domingos, onde a Odebrecht realizou intervenções no sistema de trânsito da cidade, com bastante sucesso. Em relação ao sistema de transporte de massa de Salvador, mencionou que a Construtora Norberto Odebrecht apoiou na PMI (Programa de Manifestação de Interesse) do Governo do Estado da Bahia, o projeto liderado pelo SETEPS, o BRT (Bus Rapit Transport). Como o modal escolhido na PMI do Governo da Bahia foi o metrô, e para que não se perca mais tempo, afirmou ser favorável ao metrô, uma solução mais duradoura para a questão: “Vamos de metrô agora, não há tempo mais para discussão, corremos o risco de termos este metrô só para nossos netos, caso não tomemos uma decisão já" , afirmou.
Indagado pelo jornalista Alex Ferraz, iniciou sua apresentação falando sobre Parcerias Público Privadas, em suas diversas modalidades, desde a concessão pública, para empreendimentos que possam ser realizados sem apoio financeiro do setor público, como os investimentos do setor elétrico, até as concessões patrocinadas, como o exemplo da Arena Fonte Nova e do novo emissário submarino de Salvador, ambos com participação das Organizações Odebrecht. Afirmou que o processo de PPP possui inúmeras vantagens para o setor público que as contrata, sendo as principais, maior rapidez, eficiência e menor custo.
Em relação ao tema “Mobilidade Urbana”, afirmou que a questão do trânsito pode ser melhorada rapidamente com a adequada utilização de sistemas integrados de engenharia de tráfico e pequenas intervenções pontuais. Mencionou a experiência recente da Odebrecht na cidade de São Domingos, onde a Odebrecht realizou intervenções no sistema de trânsito da cidade, com bastante sucesso. Em relação ao sistema de transporte de massa de Salvador, mencionou que a Construtora Norberto Odebrecht apoiou na PMI (Programa de Manifestação de Interesse) do Governo do Estado da Bahia, o projeto liderado pelo SETEPS, o BRT (Bus Rapit Transport). Como o modal escolhido na PMI do Governo da Bahia foi o metrô, e para que não se perca mais tempo, afirmou ser favorável ao metrô, uma solução mais duradoura para a questão: “Vamos de metrô agora, não há tempo mais para discussão, corremos o risco de termos este metrô só para nossos netos, caso não tomemos uma decisão já" , afirmou.
Ele também declarou que vem faltando planejamento contínuo para a cidade e que, se fosse gestor da cidade, jamais teria liberado a construção de tantas faculdades na Avenida Paralela.
Sobre o centro histórico e seu entorno afirmou: “Acho um crime o que vem acontecendo, o abandono no Pelourinho e da Baía de Todos-os-Santos”, lamentou.
Questionado por Marcos Cidreira sobre projetos para revitalizar o bairro do Comercio, Marcelo afirmou que falta principalmente vontade politica, lembrando a todos que o Rio de Janeiro realiza um monumental projeto de requalificação da antiga área portuária da cidade o Porto Maravilha, com a participação da Odebrecht, e com investimentos assegurados de mais de R$ 10 bilhões. (Acredito que não sabia que o Marcos Cidreira coordena , desde 2005, o Escritório de Revitalização do Comércio e que o projeto de revitalização da área portuária de Salvador é bastante modesto comparado ao do Rio, cerca de R$ 50 milhões.)
O empresário também comentou sobre a situação da orla da cidade. “Não precisa de dinheiro público, e sim de um "Master Plan", uma boa parceria com a iniciativa privada resolveria os problemas da orla”, afirmou. Citando a área do antigo Aeroclube de Salvador, afirmou que é mais um absurdo, uma área nobre da cidade, com grande potencial turístico, de lazer e comercial, completamente abandonado pelas diversas instancias públicas
Destacou os pontos fortes de Salvador, como a Baía de Todos os Santos o Pelourinho e suas belas praias, hoje abandonados pelos poderes públicos e pela população, perdendo a preferência dos turistas e habitantes de Salvador para o litoral Norte, com destaque para Praia do Forte, Imbassahy e Sauípe, que, receberam grandes investimentos públicos e privados.
Segundo Marcelo Bahia, o Pelourinho deveria receber atenção especial e investimentos, voltando a ser, como foi na sua juventude, há vinte anos atrás, o centro cultural e de lazer dos baianos e turistas.
As demoras para obtenção de licenças ambientais e do IPHAN, também são preocupações para o empreendedor. Se referindo às dificuldades para implantação de projetos no Brasil, Marcelo Bahia afirmou que entre os 23 países onde a Odebrecht atua, o Brasil é de longe, o que possui a legislação mais restritiva. “Em país nenhum do mundo é tão difícil de obtê-las. Para o funcionário desses órgãos é mais seguro vetar do que assumir o risco de uma liberação, pois pode trazer consequências financeiras futuras para o mesmo e isso vem emperrando vários projetos no Brasil, que com certeza estariam gerando empregos e rendas”, criticou.
As demoras para obtenção de licenças ambientais e do IPHAN, também são preocupações para o empreendedor. Se referindo às dificuldades para implantação de projetos no Brasil, Marcelo Bahia afirmou que entre os 23 países onde a Odebrecht atua, o Brasil é de longe, o que possui a legislação mais restritiva. “Em país nenhum do mundo é tão difícil de obtê-las. Para o funcionário desses órgãos é mais seguro vetar do que assumir o risco de uma liberação, pois pode trazer consequências financeiras futuras para o mesmo e isso vem emperrando vários projetos no Brasil, que com certeza estariam gerando empregos e rendas”, criticou.
Propôs, por fim, a criação de um fórum empresarial permanente, formado por 10 grandes lideranças do setor privado baiano, para auxiliar o futuro prefeito a resgatar a cidade do atual estado de abandono e decadência.
*Osvaldo Campos Magalhães, é engenheiro civil e mestre em adminsitração (UFBa). Criou e edita o blog Pensando Salvador do Futuro desde 2009
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