Com a crescente influencia de novas tecnologias e do mundo digital, conectadas à multipolarização internacional, as assimetrias entre as economias globais foram tomando maiores proporções. Como consequência, a ideia clássica de trabalho se tornou obsoleta e o desemprego, uma realidade. A desigualdade social ainda é crescente em face às diversas crises econômicas internacionais e a necessidade de se reinventar é necessária.
A era digital vem alterando significativamente não somente as relações pessoais, mas também a forma como produzimos e trocamos bens, serviços e até mesmo cultura. O surgimento e o fortalecimento, a partir do Século XX, de uma indústria global de consumo cultural, tecnológico, inovador e criativo é o contexto propício para a discussão de um novo e importante ramo da economia e as indústrias que dela derivam, as criativas.
Existe, portanto, um entendimento da “economia criativa” como uma porção significativa e exponencial da economia global. Governos, sociedade civil organizada dos setores criativos ou não, a população em geral, todos estão tomando consciência da importância do seu papel como fonte de empregos, de riqueza e de compromisso com a promoção e difusão cultural.
A criatividade utilizada como ativo econômico tanto é capaz de movimentar a economia, reduzir desigualdades e fortalecer a produtividade da sociedade quanto como pode construir barreiras que dividem o mundo entre aqueles que possuem acesso ao mundo digital e dinâmico e aqueles que continuam no modelo pré-industrial de força de trabalho pautada no labor.
Em todo o globo, países estão se movimentando para desenvolver e proteger sua produção criativa, estimulando seu crescimento através de políticas públicas e de cooperação a partir da inserção em redes internacionais com foco em indústrias criativas e promovendo a exportação de seus ativos criativos.
Informações publicadas nos sites da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização das Nações Unidas (ONU) informam que o faturamento das indústrias criativas no mercado internacional duplicou no início dos anos 2000 sendo responsável por 7% das riquezas produzidas no mundo.
Neste contexto, a fim de demonstrar a potencialidade das indústrias criativas, podemos analisar o caso de Salvador, que ao utilizar a música como instrumento de internacionalização e vetor do desenvolvimento local, evidenciou sua a música como ativo econômico local. Para tanto, a cidade construiu um plano de ação para identificar resultados obtidos pelas iniciativas desenvolvidas a partir de sua entrada na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, em 2015, no âmbito da Música.
O intuito das ações planejadas, âmbito da indústria criativa da música, é servir de propulsor para muitas outras ações, dentro ou não da Rede, para atingir os objetivos propostos na candidatura do título de Cidade Criativa, com foco principal em projetos e iniciativas que promoveram a troca de experiências e de recursos com outras cidades.
A música tem o poder de gerar crescimento econômico, incrementar a arrecadação de impostos, criar empregos, fomentar turismo, atrair grandes talentos e contribuir para o desenvolvimento sustentável cultural e social da cidade. Em termos econômicos, demonstrados por dados da UNESCO em 2015, as indústrias criativas capitalizaram US$2,250 trilhões e geraram aproximadamente 30 milhões de empregos, ambos em escala global. Fazendo um recorte para a indústria criativa da música, a UNESCO destaca que, no total global supracitado, a música contribuiu com a receita de US$65 bilhões e, aproximadamente, 4 milhões de empregos.
Desta forma, é de extrema importância e valia que cidades estimem, mapeiem e criem estratégias para identificar seu ecossistema criativo, seja no âmbito da música ou não, maximizando o valor de sua criatividade.
A era digital vem alterando significativamente não somente as relações pessoais, mas também a forma como produzimos e trocamos bens, serviços e até mesmo cultura. O surgimento e o fortalecimento, a partir do Século XX, de uma indústria global de consumo cultural, tecnológico, inovador e criativo é o contexto propício para a discussão de um novo e importante ramo da economia e as indústrias que dela derivam, as criativas.
Existe, portanto, um entendimento da “economia criativa” como uma porção significativa e exponencial da economia global. Governos, sociedade civil organizada dos setores criativos ou não, a população em geral, todos estão tomando consciência da importância do seu papel como fonte de empregos, de riqueza e de compromisso com a promoção e difusão cultural.
A criatividade utilizada como ativo econômico tanto é capaz de movimentar a economia, reduzir desigualdades e fortalecer a produtividade da sociedade quanto como pode construir barreiras que dividem o mundo entre aqueles que possuem acesso ao mundo digital e dinâmico e aqueles que continuam no modelo pré-industrial de força de trabalho pautada no labor.
Em todo o globo, países estão se movimentando para desenvolver e proteger sua produção criativa, estimulando seu crescimento através de políticas públicas e de cooperação a partir da inserção em redes internacionais com foco em indústrias criativas e promovendo a exportação de seus ativos criativos.
Informações publicadas nos sites da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização das Nações Unidas (ONU) informam que o faturamento das indústrias criativas no mercado internacional duplicou no início dos anos 2000 sendo responsável por 7% das riquezas produzidas no mundo.
Neste contexto, a fim de demonstrar a potencialidade das indústrias criativas, podemos analisar o caso de Salvador, que ao utilizar a música como instrumento de internacionalização e vetor do desenvolvimento local, evidenciou sua a música como ativo econômico local. Para tanto, a cidade construiu um plano de ação para identificar resultados obtidos pelas iniciativas desenvolvidas a partir de sua entrada na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, em 2015, no âmbito da Música.
O intuito das ações planejadas, âmbito da indústria criativa da música, é servir de propulsor para muitas outras ações, dentro ou não da Rede, para atingir os objetivos propostos na candidatura do título de Cidade Criativa, com foco principal em projetos e iniciativas que promoveram a troca de experiências e de recursos com outras cidades.
A música tem o poder de gerar crescimento econômico, incrementar a arrecadação de impostos, criar empregos, fomentar turismo, atrair grandes talentos e contribuir para o desenvolvimento sustentável cultural e social da cidade. Em termos econômicos, demonstrados por dados da UNESCO em 2015, as indústrias criativas capitalizaram US$2,250 trilhões e geraram aproximadamente 30 milhões de empregos, ambos em escala global. Fazendo um recorte para a indústria criativa da música, a UNESCO destaca que, no total global supracitado, a música contribuiu com a receita de US$65 bilhões e, aproximadamente, 4 milhões de empregos.
Desta forma, é de extrema importância e valia que cidades estimem, mapeiem e criem estratégias para identificar seu ecossistema criativo, seja no âmbito da música ou não, maximizando o valor de sua criatividade.
*Associada Executiva no CEERI - Centro de Estudos e Estratégias em Relações Internacionais
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